Secretária da Saúde apresenta panorama do câncer de mama na Bahia e avanços no tratamento

Foto: Leonardo Rattes

O panorama do câncer de mama na Bahia foi apresentado nesta quarta-feira (19) pela secretária da saúde do Estado, Adélia Pinheiro, durante evento realizado pelo Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA). O encontro contou com a participação do presidente do CES, Marcos Sampaio, da oncologista clínica Luciana Castro e da representante da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF), Bárbara Vilas Bôas.

No período de 2010 a 2020, foram registrados 20.290 casos de câncer de mama no estado. A taxa estimada pelo Instituto Nacional de Câncer para a incidência de câncer de mama em mulheres baianas é de 40,55 casos para cada 100 mil mulheres. Em 2021, 3.664 mulheres foram internadas com a doença na Bahia e, neste mesmo ano, 1.057 foram a óbito. Em 2022, até julho, 2.040 mulheres haviam sido internadas e, até o dia 21 de setembro, 686 foram a óbito vítimas do câncer de mama.

A secretária de saúde ressaltou o reforço nas ações voltadas ao diagnóstico da doença no estado, com a realização nos últimos dez anos de mais de 1,7 milhão de mamografias de rastreio para a identificação da doença. “É importante destacar que há uma ação que permite com que após essa identificação, haja uma oferta e um acompanhamento eficiente desses pacientes. Por meio da Estratégia Itinerante, já conseguimos realizar mais de 957 mil mamografias, um número muito expressivo. Somente nas Policlínicas Regionais de Saúde, que funcionam há quatro anos, já foram realizados mais de 73 mil exames, garantindo o atendimento de qualidade para quem mais precisa”, destacou.

E a regionalização da saúde tem sido um grande diferencial para os pacientes que necessitam de tratamento oncológico. Hoje, a Bahia conta com 16 unidades de atendimento em oncologia distribuídas em 10 regiões de saúde. Somente em 2022, a ampliação na Rede de Atenção de Alta Complexidade em Oncologia contou com mais três unidades: Unacon do Hospital do Oeste; a Unacon do Hospital Municipal de Caetité e o Serviço de Radioterapia da Unacon do Hospital Regional de Juazeiro.

“Isso faz com que o tratamento oncológico seja levado para mais perto do domicílio dos pacientes. Eu faço parte de um governo que, no ano passado, investiu 13,8% em saúde quando o obrigatório é 12%. Eu não trabalho em um governo que se omite e diminuiu o financiamento da saúde. É com base nisso que digo que todas as nossas estratégias estão amparadas na oferta de serviços de saúde com uma forte ampliação de rede de média e alta complexidade e de 24 policlínicas. Neste ano, apoiamos e firmamos convênios com mais de 100 municípios para a construção de Unidades Básicas de saúde, além da cessão de mamógrafos e equipamentos”, pontuou Adélia Pinheiro. *Sesab

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