Na Bahia, trabalhadores por aplicativo trabalham 19,3% mais que a média e ganham, por hora, 2,4% menos

Foto: freepik

Na Bahia, no 4º trimestre de 2022, 83 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam por meio de plataformas digitais de serviços (aplicativos) ou conseguiam clientes e realizavam vendas por meio de plataformas de comércio eletrônico no trabalho principal. Elas representavam 1,6% de todos os 5,213 milhões de trabalhadores do setor privado no estado.

Desses 83 mil trabalhadores “plataformizados”, 57 mil atuavam em aplicativos de serviço (transporte de passageiros e objetos, entregas, entre outros), representando 1,1% de todas as pessoas ocupadas no setor privado, na Bahia.

O estado tinha o 6º maior contingente de trabalhadores no setor privado em geral (5,123 milhões) e também ficava nessa posição em relação ao número absoluto de trabalhadores por aplicativo de serviços (57 mil). Entretanto, a proporção destes no total de pessoas ocupadas no setor privado (1,1%), na Bahia, era apenas a 18ª entre as 27 unidades da Federação – isto é, a 10ª mais baixa do país.

No Brasil, no 4º trimestre de 2022, 2,117 milhões de pessoas atuavam profissionalmente por meio de plataformas digitais de serviços ou comércio eletrônico no trabalho principal – o que representava 2,4% de todos os ocupados no setor privado no país. Desses, 1,490 milhão, ou 1,7% do total de trabalhadores do setor privado, trabalhavam por meio de aplicativos de serviços.

Os trabalhadores por aplicativo eram mais representativos no Rio de Janeiro (3,3% da população ocupada no setor privado), no Distrito Federal (2,3%) e em Alagoas (2,3%); e não chegavam nem a 1,0% do total de ocupados em Tocantins (0,7%), Maranhão (0,8%), Acre (0,9%), Piauí (0,9%) e Santa Catarina (0,9%). *IBGE

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