Sede do Balé Folclórico é invadida e vandalizada em tentativa de assalto na Bahia

Foto: Reprodução/TV Bahia

A sede do Balé Folclórico da Bahia, que fica no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, foi invadida e vandalizada em uma tentativa de assalto. Até a manhã desta quarta-feira (3), ninguém havia sido preso pelo crime.

O Balé, que é a única companhia de dança folclórica profissional do Brasil, funciona no Teatro Miguel Santana e foi fundado em 1988. A instituição tem direção artística do mestre Zebrinha, o José Carlos Santos, a instituição atua com técnicas de dança, teatro e música.

De acordo com um dos representante do Balé Folclórico da Bahia, que preferiu não se identificar porque tem sofrido ameaças, o alarme de segurança impediu que materiais fossem levados, mas não conteve a ação de vandalismo.

“Nossa sede foi invadida por dois ladrões, na maior tranquilidade. Não roubaram nada, porque o alarme disparou, mas deu tempo suficiente para destruírem todos os equipamentos de segurança”, explicou.

Uma câmera de vigilância flagrou a ação dos suspeitos, que foi registrada na madrugada do último sábado (29). As imagens mostram que dois homens se esgueiram pelo gradil que cerca a sede do Balé Folclórico. Eles conseguem entrar no local, mas o alarme foi disparado em seguida.

“Todo o nosso equipamento de segurança da área externa foi danificado, e a gente não sabe mais o que fazer, porque esse problema tem sido constante em todo o Centro Histórico, e isso acontece um dia após a manifestação pacífica que nós tivemos no final de semana.

Segundo o representante do balé, esta é a terceira vez que o espaço é invadido. Durante a pandemia houve uma invasão em que além do vandalismo, os suspeitos conseguiram roubar materiais, como o equipamento de ar condicionado.

“Muitas ações estão sendo prometidas e muitas providências já foram sendo tomadas. A gente reconhece que a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal já estão atuando de forma muito eficaz, mas mesmo assim a gente vê que o problema continua e que é muito maior do que a gente imagina. Não é somente aumentar o efetivo de policiais, porque é uma questão social que tem que ser combatido desde a raiz”.

A Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência. A Polícia Civil também foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre a situação. *g1

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