Neuropsicóloga destaca a importância da conscientização sobre o autismo




 Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 e é comemorado dia 2 de abril  Neuropsicóloga Anna Rúbia Pirôpo, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, explica que as pessoas no espectro do autismo têm habilidades, potencialidades e talentos diversos, e que infelizmente, muitas vezes, são subestimados ou não compreendidos pela sociedade  O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 e é comemorado no dia 2 de abril.

A data tem como principal objetivo promover informações relevantes para a sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que vão desde como identificar os primeiros sinais, diagnóstico, intervenções, modelo de tratamento clínico e principalmente sobre a importância da inclusão. Segundo a neuropsicóloga Anna Rúbia Pirôpo, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, o TEA se caracteriza como um processo do neurodesenvolvimento que envolve principalmente aspectos da cognição social.

 “Sinais do autismo costumam estar presentes desde o nascimento, mas em grande parte dos casos não se tornam evidentes até que as demandas sociais fiquem mais evidentes. Com isso, promover informações científicas e éticas sobre o TEA é essencial e de grande relevância para a sociedade”, enfatiza. Anna explica que, de acordo o DSM V, o TEA se caracteriza por déficits persistentes na comunicação social e interação social em diferentes contextos, assim como a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades.


Além disso, comumente, apresenta atrasos significativos em marcos importantes do desenvolvimento e as características aparecem nos primeiros anos de vida. A especialista ressalta que a conscientização tem grande importância porque essa ação desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e no combate ao estereótipo associado ao autismo. Anna explica, que as pessoas no espectro do autismo têm habilidades, potencialidades e talentos diversos, e que infelizmente, muitas vezes, são subestimados ou não compreendidos pela sociedade.
 “Essa é uma oportunidade para não apenas refletirmos sobre o que é o autismo, mas para criarmos ambientes que valorizem, que estimulem e principalmente que incluam com qualidade as pessoas que estão dentro do espectro. Desde intervenções terapêuticas até ajustes no ambiente escolar e de trabalho, a compreensão das necessidades é fundamental para garantir que todos recebam o apoio necessário para alcançar o seu pleno potencial”, ressalta.
 Por fim, Anna destaca ainda que a partir da conscientização, é possível construir uma sociedade onde todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, se sintam valorizadas e respeitadas. “A data visa desafiar estereótipos e promover uma cultura de inclusão. Juntos, podemos construir um mundo onde cada pessoa, independentemente de sua neurodiversidade, tenha a oportunidade de florescer, compartilhar e contribuir plenamente para a sociedade”, finaliza. 



   Deiwerson Damasceno 

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