Jerônimo vai à igreja do Bonfim agradecer por vitória, pede união aos baianos e promete governo de inclusão

Foto: Divulgação

Jerônimo Rodrigues (PT), teve como primeiro ato público, nesta segunda-feira (31), um dia após ser eleito governador da Bahia, uma visita à Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador.

Ao lado da futura primeira-dama da Bahia, Tatiana Veloso, do filho João Gabriel, do vice-governador eleito Geraldo Júnior, do senador reeleito Otto Alencar e outros políticos, Jerônimo retornou à Colina Sagrada, local em que esteve em diversos momentos da campanha, mas desta vez para agradecer pela vitória.

“Como é de todo bom cristão, quem pede, agradece, mas agradece pedindo mais. Pedindo que a paz continue no nosso país, que acabe essa divisão perversa de dois brasis que não existem, é um Brasil só, um povo só, e pedir para que Deus ilumine Lula para que ele possa conduzir pelo caminho da unidade um país, ferido por conta da fome e do desemprego, mas abençoado por Deus”, disse.

O novo do Executivo baiano a partir de janeiro de 2023 pediu união ao povo baiano. Ele disse que passada as eleições, o momento eleitoral deve ser deixado de lado e prometeu trabalhar para todos os baianos.

“Eu quero fazer um apelo para que a gente possa construir uma unidade na Bahia”, acrescentou o petista ao destacar que as eleições já foram concluídas e o momento é de união. A votação serviu para decidir quem irá governar, mas a eleição passou e os quase 4,5 milhões de votos, agora, se multiplicam para quase 16 milhões de pessoas, que é o povo baiano. Saberemos tratar cada canto, cada município, independente da votação que tivemos. Iremos governar para toda a Bahia”, disse.

Jerônimo Rodrigues agradece eleição na igreja do Bonfim — Foto: Divulgação

Jerônimo Rodrigues agradece eleição na igreja do Bonfim — Foto: Divulgação

Ele ainda falou sobre o fato de, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, ser o primeiro governador auto declarado indígena do Brasil, e prometeu fazer um governo de inclusão.

“Os povos indígenas sempre estiveram colocados às margens das politicas públicas. Eu não imaginava que (com a auto declaração)surgisse uma repercussão, mas é simbólica. Fiz pelo reconhecimento de minha família. Onde eu nasci, a comunidade tupinambá é muito forte. Isso fortalece”, disse.

“É um sinal que estamos dando que vamos cuidar dos povos indígenas, quilombolas, pescadores, ribeirinhos, aqui na Bahia tem a comunidade do Fundo e Fecho de Pasto, então esse será um governo de inclusão, assim como com pessoas com deficiência, com povo negro, que não é minoria em nosso estado, e qualquer grupo que se sinta discriminado”, completou. *g1

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