Funcionária de shopping é agredida por cliente em Salvador: “me chamou de vagabunda”

Foto: reprodução – Idoso sendo levado por segurança

Uma funcionária de uma loja em um shopping de Salvador, foi agredida por um cliente, nesta sexta-feira (2). A mulher, de 30 anos, trabalhava normalmente, quando o homem a viu com o celular na mão e começou a xingá-la. “Ele me chamou de puta e vagabunda, disse que era por isso que mulheres não podiam trabalhar. Depois ele veio para cima de mim e me deu um murro”, relatou a vítima. No momento da agressão, a funcionária usava o aparelho da empresa para fazer o checklist dos produtos do estabelecimento.

Vanessa conta que estava na entrada da loja quando o agressor, que tem 71 anos, chegou e, de forma grosseira, pediu para que ela saísse porque estava atrapalhando a passagem dos clientes. “Eu me retirei imediatamente, mas ele continuou sendo grosseiro. Disse que eu era incompetente, que estava mexendo no celular dentro da loja”, disse. 

A funcionária tentou explicar que estava com o celular do trabalho, mas o homem começou a gritar e disse que, se fosse empregada dele, ela já estaria demitida. “Eu falei para ele que era funcionária da loja. Ele se aproximou, disse que eu era ousada, apontando o dedo na minha cara, e me deu murro. Foi quando eu comecei a gritar por socorro. Ele tentou fugir, mas os outros funcionários e clientes não deixaram”, explicou.

A vítima e o agressor foram levados para a administração do shopping, onde fizeram uma ocorrência. Em seguida, seguiram para uma delegacia, para registrar’ um Boletim de Ocorrência. “Ele foi liberado como se nada tivesse acontecido. Eles informaram que era um crime de pequeno porte, que não podia deter. A polícia ainda disse que eu podia denunciar se ele fizesse alguma coisa de novo, mas eu tenho que esperar acontecer para que a justiça seja feita”, finalizou em entrevista ao Correio.

Esse é o segundo caso de agressão a funcionária na Bahia, repercutido nesta semana. No dia 1º foram divulgadas imagens de uma mulher chamando uma funcionária de uma loja de departamento de “neguinha escrava”.

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