Casamento infeliz: como sair dessa situação?
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Casamentos infelizes nem sempre precisam terminar em divórcio. Porém, uma vez que esta decisão já foi tomada, não há porque “empurrar com a barriga” e postergar o sentimento. Por isso, saiba como sair dessa situação que, por hora, parece mais desgastante que o próprio relacionamento em si.
Como sair de um relacionamento que já não mais te faz bem?
Muita gente não tem essa noção, mas casamentos infelizes têm o poder de envelhecer muito os cônjuges, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Permanecer em um lar, com alguém que não te trata bem, que aparentemente não te ama mais, é uma grande tortura.
Por isso, é preciso saber a hora certa de ir embora. Por mais medos que possam existir, é preciso lutar por si mesmo nesse momento, arregaçar as mangas e defender a sua felicidade. Esquecer a crença limitante de que casamentos precisam ser eternos. Que seja eterno enquanto DURE!
Hoje, já é possível compreender que os amores acabam, e está tudo bem! Acabam por sinalizar um ciclo que se encerra, e outro que há de começar. Há sim o luto da separação, que é muito comum. Na verdade acredito que o luto simboliza o quão boa aquela relação foi.
E também são decisões burocráticas, assinaturas de contratos, o ato de sair de casa, ainda mais se existem filhos envolvidos. Está tudo bem ser tudo complexo. Mas isso passa, e só quem já passou pela arrebentação saberá as belezas da calmaria.
É preciso ter paciência, para lidar com o seu sentimento e o dos filhos. Nesse momento, terapia e conversas em família serão fundamentais. Assim será possível adquirir uma transição tranquila para aquela “nova vida”. Isso em relacionamentos que terminaram de forma tranquila.
Caso você tenha descoberto uma traição, por exemplo, um caso do seu marido agora sendo chamado de velho da lancha por alguma jovem, será preciso lidar com a sua mágoa também. Você não precisa perdoar, o perdão é somente seu e você concede na hora que bem entender.
Apenas deixe-o ir. Sua vida será muito mais gratificante sem pessoas que não respeitam a sua presença, e que não sabem lhe conceber amor.
