Cebola, óleo de soja e feijão carioca são os itens alimentícios com maior redução de preço em Salvador este ano
Segundo informações do IBGE referentes ao IPCA, 30 itens custam hoje mais barato na capital baiana do que custavam no final de 2022, entre eles oito tipos de carne bovina, além do frango e de peixes
Fonte: Tânia Rêgo / Agência Brasil |
Três dezenas de itens alimentícios apresentaram redução nos preços nos oito primeiros meses do ano em Salvador, em comparação com o que custavam no final de 2022. Os dados estão em um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana referente à inflação medida pelo IPCA.
A maior queda foi registrada no preço da cebola, que acumula redução de 42,69% de janeiro a agosto deste ano. Outros destaques na capital baiana são o óleo de soja (-24,83%) e o feijão carioca (-18,75%).
Oito cortes de carne bovina também apresentaram redução nos preços no período, o maior deles na costela (-13,07%). Na sequência aparecem o contrafilé (-12.02%), o acém (-10,29%), a capa de filé (-10,09%), o lagarto comum (-9.69%), o chã de dentro (-9,61%), o músculo (-9,41%) e o fígado (-8,86%).
Já a carne de porco teve redução de 9,48% e o mesmo aconteceu em quatro tipos de peixes, com destaque para a merluza (-5,79%), além do frango em pedaços (-10.6%) e do frango inteiro (-9,26%).
DEFLAÇÃO – Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).
INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.
“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República