Caixas ‘misteriosas’ aparecem em praia de Salvador

Ao menos oito caixas “misteriosas” apareceram na Praia do Flamengo, no bairro de Stella Maris, orla da capital baiana. O material foi removido nesta segunda-feira (2), pela Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). As caixas foram retiradas da faixa de areia com auxílio de um caminhão com guindaste, por causa do peso. Segundo a Limpurb, a Marinha coletou uma amostra para avaliar do que se tratam as caixas misteriosas, junto com o Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

O restante do material será pesado. A Limpurb informou ainda que aguardará um posicionamento da Marinha, sobre onde as caixas serão guardadas. Por meio de nota, a Capitania dos Portos da Bahia informou que pacotes sem identificação estão sendo encontrados no litoral do Nordeste desde 2018 e que não foram registrados acidentes náuticos na região que justifiquem o aparecimento dessas caixas.

O CORREIO noticiou na edição de fim de semana o pacote encontrado em Mata de São João e encontrou a provável origem de todo esse mistério. Quem desvendou o quebra-cabeças foi o oceanógrafo Carlos Teixeira, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Desde agosto de 2018, fardos parecidos foram encontrados em praias do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e até na Flórida, nos Estados Unidos. Pesquisadores notaram um detalhe: uma inscrição dizendo “Made in Indochina”. Essa colônia francesa foi desfeita em 1954, dando lugar a países como Laos, Camboja e Vietnã. Ou seja: o que quer que fossem os objetos, eles tinham sido produzidos há, ao menos, 65 anos.

Carlos Teixeira encontrou um vídeo de 1944 que mostrava pescadores recolhendo objetos parecidos nas águas nordestinas. Os fardos em questão eram a carga de um navio do Exército Nazista que foi afundado no dia 4 de janeiro daquele ano, no auge da Segunda Guerra Mundial. Em um artigo, o professor explica que a borracha, usada nos pneus e armas, não era produzida no território alemão e precisava ser importada de lugares como a Indochina.

O CORREIO noticiou na edição de fim de semana o pacote encontrado em Mata de São João e encontrou a provável origem de todo esse mistério. Quem desvendou o quebra-cabeças foi o oceanógrafo Carlos Teixeira, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Desde agosto de 2018, fardos parecidos foram encontrados em praias do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e até na Flórida, nos Estados Unidos. Pesquisadores notaram um detalhe: uma inscrição dizendo “Made in Indochina”. Essa colônia francesa foi desfeita em 1954, dando lugar a países como Laos, Camboja e Vietnã. Ou seja: o que quer que fossem os objetos, eles tinham sido produzidos há, ao menos, 65 anos.

Carlos Teixeira encontrou um vídeo de 1944 que mostrava pescadores recolhendo objetos parecidos nas águas nordestinas. Os fardos em questão eram a carga de um navio do Exército Nazista que foi afundado no dia 4 de janeiro daquele ano, no auge da Segunda Guerra Mundial. Em um artigo, o professor explica que a borracha, usada nos pneus e armas, não era produzida no território alemão e precisava ser importada de lugares como a Indochina. GIRO IPIAU

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