Bolsonaro fala sobre atos em manifestações e garante “eleições limpas” durante JN

Foto: TV Globo

Por Atualiza Bahia

A sabatina do Jornal Nacional, da Rede Globo, com os candidatos a presidência do Brasil iniciou nesta segunda-feira (22) com o presidente Jair Bolsonaro. Em 40 minutos, a entrevista tratou de temáticas como pandemia, manifestações pró-Bolsonaro, ameaças a democracia, economia e meio amabiente.

Durante a sabatina, o candidato a reeleição foi questionado por Willian Bonner sobre atitudes de seus apoiadores, que demonstram uma “ameaça a democracia”. “Considero as manifestações nossas sem nenhum ruído. Quando alguns falam em fechar o Congresso, eu considero como liberdade de expressão deles. E para mim, isso faz parte da democracia. Não pode é eu mandar”, afirmou Jair Bolsonaro.

Em relacionado as eleições 2022, Bolsonaro afirmou que serão transparentes. “O ministro Alexandre de Moraes acabou de assumir. Amanhã eu tenho um encontro com o ministro da Defesa para tratar sobre a transparência eleitoral. E tenho certeza que o ministro Alexandre de Moraes vai conversar e vai chegar num bom termo em relação às eleições. Pode ter certeza que teremos eleições limpas e transparentes”.

Sobre a economia, Jair Bolsonaro citou que obstáculos culminaram para que algumas promessas não fossem cumpridas. “foram frustradas pela pandemia, uma seca enorme, conflito na Ucrânia. Se pegar os dados de hoje, você vê o Brasil com uma deflação. Você vê que a taxa de desemprego tem caído, os números da economia são fantásticos. Nós pegamos 2020 e 2021 tivemos saldo positivo de empregos. Diferente de 2014 e 2015. Isso é sinal de competência da equipe econômica. Programas como Pronanpe e Bem, além do auxílio emergencial que fez com que os municípios não colapsassem. Fui à Rússia conversar com Putin, garantir o fertilizante para nossa safra”. 

A entrevista também abordou o aumento no índice de desmatamento na Floresta Amazônica e dados de falta de fiscalização por órgãos do Governo Federal, além da denúncia contra o ex-ministro do Meio Ambiente, Eduardo Sales, e o ex-presidente do IBAMA, Eduardo Bim. “Na Amazônia você tem quase 30 milhões de habitantes. Tem que preservar 80% e usufruir de 20%. Tentei nos primeiros anos de mandato fazer a regularização fundiária. O presidente da Câmara não colaborou. A mesma coisa está pegando fogo na Europa, na Califórnia. No Brasil não é diferente, boa parte é criminoso, sei disso”, citou.

“Peguei o Brasil numa situação crítica na questão ética, moral e econômica. Começamos a trabalhar, fizemos muitas reformas em 2019; infelizmente tivemos a Covid, depois tivemos a guerra lá fora, uma seca enorme. Nós fizemos todo o possível para que a população brasileira sofresse o menos possível”, disse Jair Bolsonaro em suas considerações finais.

Atualiza Bahia

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