Após redução no preço do carro popular, Lula quer facilitar venda de geladeiras, fogões e máquinas de lavar

Foto: Adriane Souza

A defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à criação de um programa de incentivo à compra de eletrodomésticos tem um precedente em sua gestão anterior. Durante seu segundo mandato, em 2009, houve uma redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para quatro produtos da “linha branca”: geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa e tanquinhos.

Naquela época, a alteração no imposto para esses itens foi anunciada em abril e prorrogada até o final de outubro. As reduções foram significativas: o IPI das geladeiras foi reduzido de 15% para 5%, o dos fogões de 5% para zero, o das máquinas de lavar roupa de 20% para 10%, e os tanquinhos de 10% para zero.

Esse movimento foi recebido com entusiasmo pelos varejistas brasileiros naquele momento, assim como este ano as montadoras acolheram com entusiasmo o programa de carros populares do governo, uma ideia proposta pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Recentemente, Lula sugeriu que três aparelhos, televisão, geladeira e máquina de lavar roupa, poderiam receber incentivos semelhantes. Ele fez essa sugestão diretamente a Alckmin.

“Eu disse a Alckmin: ‘Que tal fazermos uma pequena abertura para a linha branca?’. Facilitar a compra de geladeiras, televisões, máquinas de lavar roupa. As pessoas precisam trocar seus utensílios domésticos de tempos em tempos. E se estiverem caros, vamos reduzir os preços e encontrar uma solução”, declarou Lula.

No dia anterior, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal realizaram uma sessão conjunta para analisar vetos presidenciais e projetos de lei relacionados ao Orçamento, conhecidos como PLNs. Houve acordo para deliberar sobre cinco vetos, dentre os 22 inicialmente previstos. Esses vetos incluíam tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os deputados e senadores entrarão em recesso na próxima semana.

Um dos vetos em análise foi o veto parcial ao projeto de lei que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O veto incidiu sobre dispositivos que trataram da destinação de 5% dos recursos do Sesc e do Senac para a Embratur.

Em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro vetou 62 partes da lei que reestruturou o Fundo Geral do Turismo (Fungetur). Essas partes concederam à Embratur o reconhecimento de realizar pesquisas e estudos sobre produtos turísticos brasileiros, além de transferir recursos da Apex para o órgão. Blog do Valente

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