AgroNordeste deve levar crédito e conhecimento a produtores da região

por Mayk Souza

Portaria 164, publicada no Diário Oficial da União, estabelece uma série de prioridades para o desenvolvimento do agronegócio nos estados do Nordeste, com incentivos fiscais, aberturas de novos canais de comercialização e também estudos e aprimoramentos para aumentar a eficiência na produção regional.

De acordo com o documento, o  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) vai trabalhar também na identificação de obstáculos que travam a competitividade de setores da agropecuária nordestina com potencial de crescimento e apoiar a melhoria dos sistemas produtivos, do beneficiamento e do processamento de produtos.

“O plano de ação para o Nordeste (AgroNordeste) é considerado prioritário pela ministra Tereza Cristina, e já vem sendo desenhado por uma equipe multidisciplinar desde o início do ano. No mês de maio, foi realizada a primeira reunião do Comitê de Coordenação Central do Plano de Ação para o Nordeste para definir as prioridades para região”, informa o Mapa, em nota.

Alguns objetivos do AgroNordeste

  • Integras as ações empreendidas pelo MAPA e suas unidades vinculadas de forma a promover complementaridades e sinergias
  • Atuar com ferramentas de Inteligência estratégica e territorial
  • Apoiar a melhoria dos sistemas produtivos, do beneficiamento e do processamento de produtos agropecuários
  • Apoiar a ampliação do acesso dos produtores agropecuários da região aos mercados, assim como a sua diversificação
  • Apoiar a ampliação do acesso dos produtores a crédito, assistência técnica e tecnologias, em especial no que diz respeito ao desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e de estratégias de convivência com a seca

De acordo com a proposta, os produtores do Nordeste terão um canal de conexão com profissionais que atuam no Sul e Sudeste, por exemplo, para descoberta de novos produtos agropecuários, trocas de experiências e novas parcerias.

Além disso, com as novas possibilidades de crédito, os produtores locais vão poder investir na melhoria de processos para otimizar o custo, tornando o produto final mais competitivo no mercado internacional.

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