Varizes pélvicas: mais frequentes do que se pensava

Foto: Créditos-Andréia Vitório-varizes_pelvicas_red.

Varizes pélvicas são mais frequentes do que se pensava, explica especialista

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos adultos brasileiros apresentam algum tipo de varizes que, com o passar do tempo, podem evoluir para quadros de acúmulo de sangue não só nas pernas, mas na pelve – o que pode gerar complicações como dores, inchaço e trombose venosa. A Síndrome da Congestão Pélvica é definida por dor crônica (em geral mais de seis meses) associada a varizes pélvicas.  

É comum que as mulheres, nas mais variadas idades, sintam incômodo na região pélvica e no baixo abdômen. “Algumas vezes, sem visão externa clínica, também apresentam varizes no períneo, vulva, hemorroidas e até nos membros inferiores, sendo observadas cada vez mais com atenção pelos médicos vasculares, ginecologistas e até mesmo pelo clínico geral”, explica o Dr. Nostradamus Augusto Coelho, professor associado em angiologia pela UFRJ e ecografista vascular sênior do Grupo Fleury, detentor da Diagnoson a+ na Bahia. 

As veias se dilatam por má formação e/ou compressão sobre outras veias do abdômen, que por dificuldades de drenagem acabam dilatando veias em torno do útero e anexos. “Quando pequenas, as veias podem gerar apenas algum desconforto, mas as maiores, principalmente acima de 6 mm, podem causar dor pélvica crônica, incômodo na menstruação e no ato sexual”, ressalta o Dr. Nostradamus. 

A persistência da veia isquiática – uma veia embrionária que tende a desaparecer e percorre parte do trajeto do nervo isquiático (nome mais atual do nervo ciático) – pode apresentar varizes, ocasionando uma dor, muitas vezes, confundida com incomodo por compressão do próprio nervo.  

O ecografista ressalta que dores na região pélvica e no baixo abdômen podem ter como origem fatores fisiológicos, como cólicas menstruais e gravidez, bem como infecções ginecológicas ou urinárias, hérnias, diverticulites, ou ainda, a endometriose, hoje cada vez mais diagnosticada. Por isso, é importante uma investigação completa do caso para definir o diagnóstico e tratamento. 

“O tratamento da Síndrome da Congestão Pélvica vai depender de uma boa investigação por exames complementares e deverá ser criteriosamente avaliado pelo especialista vascular, com a exclusão das outras causas de dor pélvica além de trombose venosa”, conclui o Dr. Nostradamus. 

Sobre a Diagnoson a+ 

A Unidade Diagnoson a+, localizada no bairro Pituba, em Salvador (BA), é resultante da sinergia de duas marcas do Grupo Fleury, a a + Medicina Diagnóstica, com tradição em análises clínicas, e a Diagnoson, reconhecida em exames de imagem. Isso permite aos clientes usufruir uma ampla gama de exames em um único lugar. A unidade conta com um portfólio de serviços abrangente, que, além dos testes laboratoriais, inclui ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, equipamentos para a realização de exames de densitometria, medicina nuclear (PET-CT), ecocardiograma, mamografia, análise de holter, teste ergométrico, colonoscopia e outros. Sempre em busca de avanços que ofereçam conforto e tranquilidade aos clientes, a Diagnoson a+, junto com o Fleury Genômica, inaugurou recentemente a plataforma online exclusiva de Genômica. Acesse e conheça o Fleury Genômica: www.fleurygenomica.com.br. 

Site Diagnoson a+: http://www.diagnosonamais.com.br 

Fonte: Andréia Vitório

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Close