Terceiro ‘Nocaute Fight’ vai esquentar o sábado em Salvador com lutas de boxes valendo cinturão

Foto: Divulgação

O sábado (27) vai ser quente para o boxe baiano com mais de 14 lutas valendo cinturão em Salvador. É a terceira edição do ‘Nocaute Fight’ que começa às 16h no Centro Social Urbano de Pernambués, com cinco lutas femininas olímpicas valendo cinturão e mais oito lutas profissionais com atletas de outros estados como Sergipe, Mato Grosso do Sul e de São Paulo que enfrentam os pugilistas baianos em ringue. Criado pelo treinador Amônio Silva, mais conhecido por ‘Mone’, o evento deve receber mais de 1,5 mil pessoas entre autoridades políticas e campeões como Herbert e Robson Conceição, Acelino Popó Freitas, Luiz Carlos Doria e Reginaldo Holyfield.

“Todos confirmaram presença e será mais um evento profissional que vai destacar o bairro. Esse projeto foi criado antes de eu ir treinar a seleção olímpica de boxe e agora tem o apoio do vereador Luiz Carlos Suíca com o objetivo de desenvolver a modalidade na capital. Encontrei as competições como um meio de dar oportunidade aos jovens. Na última edição em dezembro do ano passado conseguimos lotar a arena e vamos levar nomes consolidados do esporte como Herbert e Robson Conceição, campeões olímpicos, além do tetracampeão do mundo Acelino Popó Freitas, do treinador de todos eles, Luiz Carlos Doria, e Reginaldo Holyfield”, descreve Mone.

O evento tem o apoio logístico e operacional do vereador Suíca, do SindilimpBA, da Aslimp e do projeto GAP. “A ideia é além de desenvolver a modalidade arrecadar alimento. Não serão cobradas entradas, e o alimento vai para a própria comunidade. Mone já atua no GAP há algum tempo e tem feito um trabalho extraordinário com mais de 100 crianças no projeto de boxe. Essa é uma grande oportunidade de conhecer os atletas criados dessa ação social. Das oito lutas que vão acontecer, quatro serão com atletas do projeto. Então, estamos na busca de desenvolver a modalidade e dar oportunidade aos jovens que não têm condições’, completa o edil Suíca.

Organizador do evento, Mone explica ainda que o boxe virou uma ferramenta para ajudar aos jovens a se manter fora do ambiente de drogas e das mazelas do mundo em que vivemos. “É de grande importância não deixar nossa modalidade morrer. Hoje o boxe é o esporte que mais leva o nome da Bahia. Tivemos agora a baiana Beatriz Ferreira, bicampeã mundial; Bárbara do Santos, que foi para seu primeiro mundial e conseguiu a medalha de bronze; Keno Marley, medalhista mundial; Herbert e Robson campeões olímpicos; e Popó, que inspira todos em nossa modalidade na cidade como um todo”, finaliza.

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