Sua jornada na escolha do curso de graduação pode ser muito mais assertiva com essas dicas

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Acertar a escolha do curso superior pode ser muito mais fácil se você souber os pontos importantes para considerar nesse momento. Veja quais são eles a seguir!

A conclusão do Ensino Médio é um momento de muita felicidade, mas também de muita angústia para a maioria dos alunos brasileiros. Por um lado, a alegria por concluir o ensino básico com os amigos e, por outro lado, o início da faculdade e da carreira profissional.

Decidir qual profissão seguir e, consequentemente, qual curso fazer na universidade é um dilema para muitos estudantes. A gravidade dessa situação é indicada pelo IBGE, pesquisa recente mostra que 95% dos candidatos ao vestibular não tem certeza do curso escolhido.

Consequência direta disso é o grande número de graduandos que mudam de curso ainda no primeiro ano de faculdade.

Um outro levantamento feito pela empresa CMOV indica um cenário semelhante. Em seus resultados, a empresa apurou que 82% jovens brasileiros possuem muitas dúvidas ou não têm noção alguma do que irão fazer profissionalmente.

Esse grave e alarmante panorama é resultante da falta de uma estrutura de apoio ao estudante durante o seu período de formação escolar. Exemplo disso é que segundo o MEC, apenas 11% das escolas oferecem orientação profissional aos alunos.

Além do meio escolar, os pais também podem contribuir negativamente para essa situação na medida em que não separam um tempo na rotina semanal para conversar com seus filhos sobre trabalho e carreira profissional.

Apesar de toda a complexidade apontada, é possível atenuar e tornar o processo de escolha do curso da faculdade muito mais tranquilo e seguro. Para isso é necessário seguir alguns passos que ajudarão o aluno a se conhecer e tomar uma decisão muito mais segura.

Não sei qual curso escolher, e agora?

Não saber qual curso universitário escolher é algo muito comum e que afeta a maior parte dos jovens brasileiros que desejam participar dos vestibulares. Embora existam muitas incertezas e ansiedades nesse momento, é possível chegar a uma decisão mais certeira.

Há algumas estratégias que, se adotadas, podem auxiliar o aluno nesse processo. 

Autoconhecimento

O primeiro passo a ser feito e que é fundamental não só nesse momento da vida, mas importante também diante de qualquer decisão ao longo da vida, é desenvolver um amplo conhecimento sobre si mesmo.

Saber quais são seus pontos fortes, habilidades, virtudes e preferências, são elementos que já indicam quais áreas profissionais seriam mais interessantes. Assim, já saberá se uma profissão que lida com determinada habilidade será mais fácil dentro do seu perfil.

Existem profissionais especializados nesse tipo de serviço, são os orientadores vocacionais. Por meio de entrevistas, testes psicológicos e de habilidades, e dinâmicas em grupo, o orientador identifica qual o perfil profissional do indivíduo.

A partir da identificação do perfil profissional, o orientador consegue indicar uma gama de profissões em que determinado perfil se destaca e pode construir uma carreira de sucesso.

Possuir um bom conhecimento sobre si mesmo é primordial para avaliar se determinado curso estará dentro das expectativas e atividades que você gostaria de desempenhar e considera importante em uma carreira profissional.

Pesquise sobre as áreas de conhecimento

Um assunto muito comum nas conversas sobre os cursos e profissões é saber se determinada graduação é de humanas ou exatas, biológicas ou tecnologia. Embora seja muito genérica, essa classificação é uma boa orientação para iniciar a escolha.

Essas classificações permitem identificar cursos que compartilham de um perfil profissional muito parecido. Isso ocorre por possuírem relação com um mesmo campo de conhecimento ou pela semelhança nas atividades do dia-a-dia no trabalho.

Por exemplo, os cursos da área de exatas possuem como principal característica o grande envolvimento com conteúdo de matemática, lógica, contas e cálculos diversos. Cursos como Matemática, Física, Engenharia, Química e Estatística pertencem a esse grupo.

Da mesma forma, os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia, entre outros, estudam muitos conteúdos em comum e possuem uma rotina diária de trabalho muito semelhante. 

Contudo, essas definições são apenas indicativos iniciais, pois existem diversas exceções e detalhes que importam para definir a escolha. Por exemplo, há cursos que partilham atributos de mais de uma área.

Administração, Economia e Arquitetura, são exemplos de cursos que possuem aspectos das áreas de humanas e exatas, exigindo dos estudantes certas habilidades dessas duas categorias. 

Conversar com profissionais

Procurar conversar profissionais atuantes no mercado de trabalho trará a visão de quem está diretamente envolvido no curso e profissão escolhida.

Com isso, poderá conhecer mais sobre os detalhes do dia-a-dia, os desafios que irá enfrentar e também os benefícios e qualidades da profissão.

Como saber se o curso e a instituição de ensino são bons?

A qualidade da instituição e do curso universitário são determinantes para que a escolha seja bem sucedida, afinal quando frequentamos uma instituição de excelência com ótimo corpo docente, a satisfação com o curso é maior.

Visite a instituição de ensino superior

Agendar uma visita ao campus universitário, conhecer suas dependências e os serviços disponibilizados permite que o jovem obtenha uma noção verdadeira da estrutura de ensino que terá à sua disposição e possa avaliar se está de acordo com o espaço.

Além disso, é também uma ótima oportunidade para conhecer e conversar com alunos veteranos sobre como é o curso, como são os professores e o cotidiano na faculdade.

Muitas instituições permitem que o candidato assista a algumas aulas experimentais para conhecer um pouco sobre as disciplinas e os professores que as lecionam.

Credenciais do Ministério da Educação

O Ministério da Educação, MEC, realiza o controle de qualidade de todas as IES, Instituições de Ensino Superior, do país, sejam elas faculdades, centros universitários ou universidades, públicas ou privadas.

Periodicamente, o MEC avalia as condições das IES em oferecerem um ensino de qualidade aos estudantes. Após a avaliação ela concede uma nota que indica o nível de qualidade da instituição.

As notas do MEC são:

  • Nota 1 e 2: Qualidade insatisfatória e abaixo do necessário.
  • Nota 3: Atende aos requisitos mínimos estipulados às IES.
  • Nota 4: Qualidade acima da média, superando o mínimo exigido.
  • Nota 5: A IES atingiu os níveis máximos de qualidade e serve como referência de qualidade.

Seguindo essas indicações, a escolha do curso de graduação será mais tranquila e baseada em mais informações, possibilitando que seja uma definição mais assertiva e contemple os objetivos de cada estudante. 

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