Ronco tem tratamento e vai além do incômodo

O ronco incomoda o (a) parceiro (a), mas tem tratamento. Segundo Dalva Poyares, do Instituto de Sono de São Paulo, o primeiro passo é definir se o ronco é um sinal de apneia obstrutiva do sono, provocada por alterações anatômicas e pela diminuição da atividade dos músculos dilatadores da faringe.

Segundo a Folhapress, a obesidade é um fator que piora o quadro, já que estreitam as vias respiratórias. Esse problema também pode ser causado pela hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios.

Em caso de apneia, o ronco e essas pausas vêm geralmente acompanhados de hipersonolência durante o dia. Sono agitado, engasgos durante o sono, aumento da frequência de urinar a noite, alterações de memória e raciocínio e impotência sexual são outros sintomas possíveis.

Os tratamentos da apneia envolvem o emagrecimento, o uso de um aparelho de pressão positiva chamado CPAP e de aparelhos intraorais, e até cirurgia. Estudos apontam que a apneia do sono está associada a aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas.

A publicação informou que caso a fonte do ronco não seja a apneia, as causas podem ser obstrução nasal e sinusite.

Foto: Getty Images

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