Produção industrial baiana cai tanto de junho para julho (-6,0%), quanto frente a julho/22 (-3,0%)

Foto: Divulgação/ IBGE/ Cal Guimarães

Produção industrial baiana cai tanto de junho para julho (-6,0%), quanto frente a julho/22 (-3,0%)

** Indústria da Bahia voltou a cair em julho (-6,0%), na comparação com o mês anterior, e teve o 2º pior resultado do país, que também registrou recuo (-0,6%);

** Em relação ao mesmo mês do ano anterior, em julho de 2023, a produção industrial baiana também se retraiu (-3,0%), registrando a 3ª queda consecutiva nesse comparativo;

** Das 10 atividades da indústria da transformação pesquisadas na Bahia, 8 registraram quedas frente a julho/22, com a fabricação de produtos químicos (-16,1%) sendo a principal influência para a retração geral do estado;

** Os resultados negativos de julho sustentaram as quedas da produção industrial baiana tanto no acumulado nos sete primeiros meses de 2023 (-3,5%), quanto nos últimos 12 meses (-4,4%). Em ambos os casos, as taxas são inferiores às do Brasil como um todo (-0,4% e 0,0%, respectivamente).

Em julho, a produção industrial da Bahia recuou (-6,0%) frente ao mês anterior (junho), na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.

A indústria do estado voltou a cair nesse comparativo após ter registrado variação positiva na passagem de maio para junho (de 0,7%).

O resultado da produção industrial na Bahia em julho também ficou abaixo do país como um todo, que teve queda (-0,6%), sendo o 2º pior entre os 15 locais que têm informações para essa comparação, superior apenas à retração do Amazonas (-8,8%). O único local com resultado positivo frente a junho foi o Ceará (1,2%).

Em relação a julho de 2022, a produção industrial baiana também apresentou queda (-3,0%), tendo a sua terceira retração consecutiva na comparação com o mesmo mês no ano anterior (-3,3% em maio e -3,5% em junho). A Bahia também ficou abaixo do resultado nacional (-1,1%).

Dentre os 18 locais investigados com resultados na comparação interanual, 11 tiveram quedas de produção na indústria. Mato Grosso do Sul (-11,1%), Amazonas (-11,1%) e Maranhão (-6,8%) ficaram com piores índices. Já Rio Grande do Norte (50,7%), Espírito Santo (31,7%) e Pernambuco (8,9%) tiveram as maiores altas.

Os resultados negativos sustentaram as quedas da produção industrial baiana tanto no acumulado nos sete primeiros meses de 2023 (-3,5%), quanto nos 12 meses encerrados em julho (-4,4%). Em ambos os casos, a Bahia tem taxas inferiores às do Brasil como um todo (-0,4% e 0,0%, respectivamente).

O quadro a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em julho de 2023.

Créditos de imagem-ibgeba_pimreg_jul23_atividades

Em julho/23, produção caiu em 8 das 10 atividades da indústria de transformação na Bahia, puxada pelos produtos químicos (-16,1%)

O recuo na produção industrial da Bahia em julho/23 frente a julho/22 (-3,0%) ocorreu por conta de quedas tanto na indústria extrativa (-7,8%, a 15ª retração mensal consecutiva) quanto na indústria de transformação (-2,7%), que caiu pelo terceiro mês seguido.

A produção recuou em 8 das 10 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado. Mostraram avanços apenas a fabricação de produtos alimentícios (17,8%, 8º crescimento mensal consecutivo) e a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (72,2%, voltando a crescer após queda em junho).

Por sua vez, a fabricação de produtos químicos (-16,1%) teve o terceiro maior recuo no mês e exerceu o principal impacto negativo no resultado geral da indústria baiana. A atividade vem em quedas consecutivas desde março e acumula retração de -9,8% no ano de 2023.

Com a segunda maior retração e o segundo maior impacto negativo no mês, a metalurgia (-19,5%) caiu pelo terceiro mês consecutivo na Bahia.

Em julho, o maior recuo no estado ficou com a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,9%), que tem peso menor na estrutura industrial baiana.

Com o maior peso na indústria do estado, sendo responsável, sozinha, por cerca de um terço do setor, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2,6%) registrou queda pelo terceiro mês consecutivo.

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Fonte-Coordenação de Divulgação do Censo 2022

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