Prevenção de desastres: mapeamentos publicados no 1º trimestre atendem 49 municípios

Casa construída na planície de inundação do Rio Poxim, no município de Riachuelo (SE) (Foto: SGB/Divulgação)


 Estudos contemplam estados de Goiás, Pará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul

Casa construída na planície de inundação do Rio Poxim, no município de Riachuelo (SE) (Foto: SGB/Divulgação) 
Entre janeiro e março de 2024, 49 municípios foram contemplados com mapeamentos de áreas de risco, publicados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), com o objetivo de contribuir para a prevenção de desastres no país. As cidades atendidas no 1º trimestre estão nos estado e Goiás (3), Pará (4), Bahia (1), Sergipe (4), Pernambuco (9), Espírito Santo (7), Minas Gerais (10), São Paulo (6), Santa Catarina (1), Rio Grande do Norte (3) e Rio Grande do Sul (1). Essas publicações fazem parte do planejamento anual do SGB, que está inserido no Plano Plurianual 2024-2027 do governo federal. Ao longo do ano, outras cidades serão atendidas em todo o país.

Os estudos – denominados “Cartografias de Risco Geológico” – informam onde estão as casas com potencial de sofrer danos, em caso de deslizamentos e inundações provocados por chuvas intensas. Além de classificar os setores como de risco “alto” ou “muito alto”, no relatório os pesquisadores do SGB apresentam recomendações de medidas que podem ser adotadas para erradicar ou reduzir os riscos existentes, de modo a prevenir desastres, como obras estruturais ou ações para retirada de moradores das áreas de risco.

“Estamos avançando para atender cada vez mais municípios com esse importante trabalho, que ajuda as prefeituras e órgãos de proteção e defesa civil em ações para garantir a segurança da população”, destacou o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo. Ele acrescentou: “O trabalho evidencia o compromisso do Serviço Geológico do Brasil em gerar conhecimento que contribua para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável do país”.

Os mapeamentos de áreas de risco ajudam na definição de critérios para disponibilização de recursos públicos destinados ao financiamento de obras de prevenção e resposta a desastres. Ademais, dão suporte às políticas públicas habitacionais e de saneamento, sendo, portanto, um importante instrumento para reduzir vulnerabilidades sociais e promover o desenvolvimento regional.

Municípios com estudos publicados no 1º trimestre de 2024

Bahia
– Cardeal da Silva

Santa Catarina
– São Joaquim

Rio Grande do Sul
– Frederico Westphalen

Goiás
– Bom Jesus de Goiás
– Ceres
– Formosa

Rio Grande do Norte

– Florânia
– Macaíba
– Serra Negra do Norte

Pará
 Barcarena
– Faro
– Novo Progresso
– Viseu

Sergipe
– Propriá
– Nossa Senhora do Socorro
– Riachuelo
– Telha

São Paulo
– Americana
– Iguape
– Itanhaém
– Nova Odessa
– Sorocaba
– Limeira

Espírito Santo
– Alegre
– Atílio Vivácqua
– Bom Jesus do Norte
– Ibitirama
– Iconha
– Itapemirim
– Linhares

Pernambuco
– Caetés
– Calçado
– Carpina
– Itambé
– João Alfredo
– Jucati
– Limoeiro
– Salgadinho
– São Bento do Una

Minas Gerais
– Baependi
– Barbacena
– Brasilândia de Minas
– Capelinha
– Caraí
– Curral de Dentro
– Ibirité
– Liberdade
– Nova Era
– Novo Cruzeiro

Mapeamentos de áreas de risco no Brasil
Já foram publicadas Cartografias de Áreas de Risco para mais de 1,6 mil municípios. Nessas cidades, vivem aproximadamente 92 milhões de pessoas que podem ser beneficiadas pelos estudos. Para conferir todas as cidades atendidas, basta clicar aqui.

A atuação do SGB está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial aos ODSs 1, 2, 9, 11, 12 e 13, que tratam de: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; indústria, inovação e infraestrutura; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis e ação contra a mudança global do clima.

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal

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