Polícia identifica mandante de execução de empresário ‘influencer’

Empresário foi morto a tiros na porta de restaurante em Feira de Santana – Foto: Reprodução | Instagram

A Polícia Civil já sabe quem é o mandante do assassinato do empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, de 39 anos, morto em frente a um restaurante em março deste ano, em Feira de Santana.

A informação foi confirmada em conversa exclusiva ao Portal A TARDE pelo titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Rodolfo Faro.

O inquérito foi concluído pela unidade especializada e encaminhado ao Ministério Público (MP-BA), nesta terça-feira, 9.

“Nós chegamos a identificação do mandante do crime, o qual foi indiciado, teve prisão temporária decretada e encontra-se foragido. A polícia trabalha agora no sentido de localizá-lo, bem como ainda no processo de identificação dos executores [de Marcos Marinho]”, explicou.

O delegado ainda salientou que as investigações tiveram que ser antecipadas por causa da prisão de um dos envolvidos durante uma operação da Polícia Federal. “Não tivemos outra opção a não ser antecipar a conclusão do inquérito”.

O homem preso no dia 28 de abril, teria sido flagrado por câmeras de segurança em uma reunião com os outros envolvidos.

“O indivíduo que foi preso pela Polícia Federal, com prisão temporária representada pela Delegacia de Homicídios, teve como participação comprovada nos altos através de imagens que conseguimos nas investigações”.

A reunião entre executores e mandante foi realizada dentro do estabelecimento do suspeito. “Inclusive, o carro utilizado no crime foi flagrado na porta desse estabelecimento, reunião essa que aconteceu três dias antes do homicídio”.

Ainda conforme o delegado, o crime foi motivado por vingança e teve cunho passional e financeiro (empréstimos), no entanto, não foram revelados mais detalhes.

Ao Portal A TARDE, Faro ainda revelou que a morte de Marinho está relacionada a um atentado contra um ex-cunhado dele em fevereiro do ano passado, na cidade de Ipirá, terra natal da vítima.” Ele [o ex-cunhado] teve a casa invadida por homens fortemente armados e o que o obrigou [Marinho] a fugir da cidade. A motivação estaria relacionada”, explicou. (A Tarde)

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