Não há estoque de vacina infantil contra covid, diz Ministério da Saúde

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A nova secretária de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou nesta sexta-feira (6/1) que não há nenhuma dose de vacinas infantis contra a Covid-19 em estoque. A pasta negocia a antecipação da entrega de imunizantes pediátricos com a farmacêutica Pfizer. O acordo, feito pela antiga gestão, é que uma remessa de 3,2 milhões de unidades chegue ao governo federal até o final de janeiro. No entanto, diante do cenário que afeta diversos estados, a administração atual do ministério negocia a antecipação do envio 

Em coletiva, a secretária de vigilância declarou que a nova variante detectada do coronavírus, a XBB.1.G, preocupa os centros de pesquisa e detecção tem alta transmissibilidade e preocupa os centros de pesquisa e detecção. 

Devido à variante, e à proximidade ao carnaval, o calendário de será antecipado. A pasta se reuniu com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) para pensar em novas datas e estratégias para incentivo à cobertura vacinal, que, para o público de mais de 12 anos, é baixa.

Falta de estoque em capitais

Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte suspenderam a vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos por insuficiência. Na capital baiana, a suspensão temporária iniciou na última quarta-feira (04). Na última segunda-feira (02), a Secretaria Municipal da Saúde já havia anunciado a suspensão da imunização dos pequenos entre 05 e 11 anos.

“Há alguns meses que o envio das doses destinadas à vacinação infantil tem sido irregular. Por conta desse cenário de falta de doses, estamos interrompendo temporariamente a aplicação da Pfizer Baby, assim como anunciamos no início da semana com a Pfizer pediátrica. O cenário é totalmente incompatível com os esforços do município em promover o estímulo à vacinação. Mas a situação atual nos impossibilita de seguir com a estratégia nesse momento, pois estamos com o estoque zerado”, explicou Decio Martins, secretário municipal da Saúde. *Metro1

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