Mulheres que praticam atividade física correm menos risco de morte precoce
Mulheres que praticam atividade física correm menos risco de morte precoce
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Uma pesquisa mostrou que o risco de morte precoce e de infarto é reduzido nas mulheres, quando elas se dedicam às atividades físicas. Mulheres que praticam exercícios com regularidade têm um risco significativamente menor de morte precoce ou eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), comparado aos homens, mesmo quando fazem exercícios mais leves do que eles. A conclusão é de um estudo publicado no Jornal do Colégio Norte-Americano de Cardiologia, com pessoas de idades entre 27 e 61 anos, que foram acompanhadas por duas décadas. No período, o risco de ataque cardíaco letal, AVC ou outro evento cardiovascular entre as participantes que se exercitavam foi 36% menor, em comparação às sedentárias. Já entre os homens, a diferença não foi tão grande: os praticantes de atividades físicas registraram 14% menos probabilidade de sofrer de um desses problemas, em relação aos que tinham um estilo de vida menos ativo. Quanto à mortalidade por qualquer causa, a chance foi reduzida em 24% nas mulheres e em 15% entre os homens. “Esse tipo de estudo é fundamental para estimular as mulheres a praticarem uma atividade física e não desistirem. Manter o corpo em movimento é fundamental para uma boa saúde”, comenta Ralph Couto, professor de educação física da Rede Alpha Fitness.
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“Mesmo uma quantidade limitada de exercícios regulares pode proporcionar um grande benefício, em especial para as mulheres. Tirar algum tempo regular para fazer exercícios, mesmo que sejam apenas 20 a 30 minutos de exercícios vigorosos algumas vezes por semana, pode oferecer muito mais ganhos do que elas imaginam”, acrescenta o profissional da Rede Alpha Fitness. Por fim, o estudo mostrou que não há uma única abordagem para exercícios físicos, mas que, independentemente de gênero, não há como dispensá-los. As necessidades e objetivos de atividade física de uma pessoa podem mudar com base em sexo, idade e estado de saúde. Mas o valor de qualquer tipo de exercício é indiscutível, aponta a pesquisa.
Chris Midlej