Jerônimo deve se reunir com grupos chineses nesta semana para tratar da Ponte Salvador-Itaparica

Foto: Nicole Angel / Bahia Notícias

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), deve se reunir nesta semana com representantes dos grupos chineses China Railway 20 Bureau Group Corporation (CR20), CCCC South America Regional Company e China Communications Construction Company Limited (CCCCLTD) para tratar do início das obras da Ponte Salvador-Itaparica, das quais essas empresas são responsáveis.

A afirmação foi feita por Jerônimo na última sexta-feira (27), com exclusividade para o Bahia Notícias. De acordo com o governador, o acordo assinado com os chineses para a construção da ponte está mantido, sem qualquer alteração em relação ao valor. O prazo, entretanto, deverá ser renegociado, visto que o início das obras está atrasado em mais de dois anos.

“Nós vamos ter essa semana uma retomada, porque eu, na condição de governador, não fiz uma reunião com os escritórios gerenciais deles [o setor privado]. Faremos essa semana, para a gente poder reafirmar o desejo [de iniciar as construções]. Até agora, está mantido, não teve nada de mudança. Agora, é ver o calendário”, revelou o governador.

Jerônimo também demonstrou confiança quanto às questões ambientais que envolvem a construção da ponte sobre a Baía de Todos-os-Santos. Para ele, com a licença já garantida para as obras, nenhum empecilho deve ser colocado pelos órgãos de fiscalização.

“Já tem a licença. E uma parte da licença já está tudo bem resolvida. Agora, é a relação com os investimentos por parte do setor privado, para que a gente possa acompanhar e fazer acontecer. Nós estamos nos dedicando”, disse Jerônimo.

O petista ainda comemorou a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. Segundo Jerônimo, ter um aliado no governo federal significa mais do que apenas um volume maior recursos financeiros para a construção da Ponte Salvador-Itaparica.

“Agora, com o governo federal sendo aliado, não estou nem contando necessariamente com o financiamento. Não é só isso. É o apoio que o governo federal pode dar a um projeto de tal magnitude em um estado importante para a federação brasileira”, concluiu o governador da Bahia.

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