Intolerância à lactose: diagnóstico e mudanças na alimentação Crianças, adolescentes, adultos e idosos podem desenvolver esse distúrbio digestivo

A pessoa é considerada intolerante quando há uma ausência total ou parcial da enzima lactase, responsável por quebrar adequadamente a lactose, também conhecida como “açúcar” do leite. Esse problema pode surgir por conta de condição congênita, doenças intestinais ou idade avançada. Os sintomas mais comuns são náuseas, diarreia e dores abdominais. 

“No caso de intolerância à lactose, o paciente deve evitar ou reduzir o consumo dos seguintes alimentos: leite de vaca, queijo, requeijão, manteiga, pão e qualquer outro derivado do leite. Dependendo da intensidade dos sintomas, eles devem ser totalmente retirados do cardápio alimentar”, explica Jussara Pessôa, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Boa Viagem. 

Para evitar a perda nutricional causada pela restrição, é indicado que as pessoas comprem produtos “zero” lactose ou substituam o leite de vaca pelo de soja, os pães por tapiocas e a manteiga por geleia, por exemplo. O correto é que essas mudanças sejam graduais, permitindo que o paciente se acostume com os novos hábitos.

“Junto a essas mudanças, a pessoa pode fazer uso do suplemente enzimático, que assume o papel da lactase. Ele deve ser tomado antes da refeição para diminuir ou evitar os sintomas. O efeito varia bastante, dependendo do organismo e da quantidade de laticínio e derivados ingeridos”, adiciona Jussara. 

A nutricionista ainda ressalta que há uma diferença entre intolerância e alergia alimentar, também conhecida como APLV. “Enquanto uma é causada pela falta da lactase e excesso de lactose no corpo, a outra ocorre devido à proteína do leite. A pessoa sofre uma reação inflamatória, podendo afetar até o sistema respiratório. Portanto, é importante buscar um profissional para receber o diagnóstico e tratamento corretos”.

Assessoria de imprensa – UNINASSAU

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