IBGE-BA: Em junho, vendas do varejo baiano crescem em relação a maio/23 (1,5%), junho/22 (6,8%) e no acumulado no 1º semestre (3,9%)

Foto: Divulgação/ IBGE/ Cal Guimarães


Em junho, vendas do varejo baiano crescem em relação a maio/23 (1,5%), junho/22 (6,8%) e no acumulado no 1º semestre (3,9%)

** Resultado do comércio na Bahia voltou a ser positivo na comparação com o mês anterior (1,5%) e foi superior ao nacional, que apresentou estabilidade (0,0%);

** Ainda assim, o volume de vendas no estado seguiu abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia (-1,7%);

** Na comparação com junho de 2022, o varejo baiano seguiu em alta (6,8%) e apresentou o 4º melhor resultado do país;

** No primeiro semestre de 2023, o desempenho das vendas do comércio na Bahia também foi positivo (3,9%), sendo superior ao resultado nacional (1,3%);

** Crescimento acumulado de janeiro a junho foi resultado de alta nas vendas em 6 das 8 atividades, puxadas pelos segmentos de combustíveis e lubrificantes (24,5%) e supermercados (2,8%);

** Nos 12 meses encerrados em junho, vendas do varejo baiano acumulam leve alta (0,4%). No Brasil, taxa é de 0,9%.

** Vendas do varejo ampliado na Bahia têm a 3ª maior alta do país frente a maio/23 (6,6%), a maior em relação a junho/22 (26,9%) e a 5ª maior no 1º semestre (9,6%).

Em junho de 2023, as vendas do comércio varejista na Bahia voltaram a crescer frente ao mês anterior (1,5%), na série com ajuste sazonal. A alta veio após o setor ter registrado leve queda (-0,6%) na passagem de abril para maio.

Mesmo com o resultado positivo, o volume de vendas na Bahia, em junho de 2023, seguiu abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19 (-1,7%).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O desempenho do varejo baiano entre maio e junho (1,5%) foi o 5º melhor entre as 27 unidades da Federação. No Brasil como um todo, as vendas apresentaram estabilidade (0,0%), com crescimentos em 22 estados. Os melhores resultados ocorreram em Alagoas (2,7%), Acre (2,6%) e Paraíba (2,2%).

Por outro lado, as maiores quedas foram registradas em Minas Gerais (-1,3%), Tocantins (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em junho, o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (6,8%) pelo 8º mês consecutivo e apresentou o 4º maior crescimento do país, abaixo apenas de Tocantins (14,3%), Maranhão (10,5%) e Acre (10,3%).

No Brasil como um todo, também houve alta (1,3%), com 22 unidades da Federação registrando índices positivos.

Com o crescimento apresentado em junho, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 3,9% no primeiro semestre de 2023, frente ao mesmo período de 2022. O indicador acumulado no ano se manteve positivo pelo 6º mês consecutivo e mostrou o 9º maior aumento entre os estados, empatado com Mato Grosso do Sul (3,9%).

No Brasil como um todo, o varejo acumula aumento de 1,3% nas vendas, nos seis primeiros meses de 2023, com 20 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Tocantins (13,5%), Maranhão (10,1%) e Roraima (7,7%).

No acumulado nos 12 meses encerrados em junho (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano apresenta leve alta (0,4%), com apenas o 20º melhor resultado do país. No Brasil como um todo, o índice é de 0,9%.

Neste indicador, 22 estados apresentam resultados positivos, liderados por Paraíba (14,9%), Amapá (9,2%) e Roraima (9,2%).

Alta das vendas no primeiro semestre foi puxada por combustíveis (24,5%) e supermercados (2,8%)

No primeiro semestre, na Bahia, o crescimento geral das vendas (3,9%) foi resultado de aumentos em 6 das 8 atividades do varejo restrito.

O maior crescimento e maior impacto positivo no resultado geral vieram do segmento de combustíveis e lubrificantes (24,5%), que cresce seguidamente há 11 meses e teve o seu maior índice para um primeiro semestre desde o início da série histórica da PMC, em 2000.

As vendas de combustíveis também tiveram a maior alta do comércio baiano na comparação entre junho 23/junho 22 (46,2%).

O segundo principal impacto positivo nas vendas em geral do varejo na Bahia, no primeiro semestre de 2023, veio dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,8%), que tem o maior peso para o setor no estado. Na comparação entre junho 23/junho 22, o segmento voltou a crescer (3,6%) após queda no mês anterior.

O segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou a segunda maior taxa de crescimento no acumulado no primeiro semestre (21,5%), apesar de possuir um peso menor na composição da estrutura do varejo baiano.

Por outro lado, com retrações consecutivas nas vendas há 15 meses, o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-17,5%) teve a maior e mais relevante queda no primeiro semestre, segurando o crescimento geral do varejo baiano no período.

O outro segmento com recuo nas vendas na Bahia, no primeiro semestre, foi o de tecidos, vestuário e calçados (-5,3%).

Varejo ampliado na BA tem importantes crescimentos frente a maio/2023 (6,6%), a junho/2022 (26,9%) e no primeiro semestre (9,6%)

Em junho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano seguiu em alta frente ao mês anterior (6,6%), na série livre de influências sazonais. Foi o oitavo resultado positivo consecutivo para o indicador.

O resultado da Bahia ficou acima do nacional (1,2%) e foi o 3º melhor do país, abaixo dos registrados em Maranhão (7,6%) e Alagoas (6,7%). Só 2 das 27 unidades da Federação tiveram resultados negativos: Pernambuco (-1,8%) e Tocantins (-1,1%).

Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia registraram o maior crescimento do país em junho (26,9%), quinto resultado positivo consecutivo e o maior índice para um mês de junho desde o início da série histórica, em 2003. No Brasil como um todo, o índice ficou em 8,3%, com 23 estados em alta.

No acumulado no primeiro semestre de 2022, as vendas do varejo ampliado baiano também cresceram (9,6%). O resultado é o quinto melhor do país, ficando bastante acima do índice nacional (4,0%).

O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peçasmaterial de construção; e, a partir de janeiro de 2023, do atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.

Nos primeiros seis meses de 2023, as vendas do atacado de alimentos (46,3%) e de material de construção (1,9%) cresceram, mas a de veículos apresentaram queda (-5,8%). Já na comparação entre junho 23/junho 22, os três segmentos apresentaram altas (94,5%, 9,1% e 20,0%, respectivamente).

Por outro lado, o desempenho do varejo ampliado baiano é negativo no acumulado nos 12 meses encerrados em junho, mostrando uma queda de 0,9% nas vendas, o quarto pior resultado do país, e inferior ao do Brasil como um todo (1,1%).

Foto-IBGE-BA

 Fonte- Coordenadora de Divulgação do Censo 2022

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