Hospital da Chapada tem habilitação da Comissão de Doação de Órgãos para Transplantes renovada

Créditos de imagem-Assessoria de comunicação – Saúde

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Hospital da Chapada tem habilitação da Comissão de Doação de Órgãos para Transplantes renovada


Referência para Seabra e mais 10 municípios, o Hospital Regional da Chapada (HRC), unidade da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) gerida pela Fundação Fabamed teve a habilitação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) renovada. 


O anúncio foi feito pela coordenadora da Atenção Continuada da Central de Transplantes da Bahia, América Carolina. “Isso significa que estamos cada vez mais preparados para promover e incentivar a doação de órgãos na região, contribuindo para salvar vidas e oferecer esperança a quem mais precisa”, afirmou. 


Para a coordenadora da CIHDOTT do Hospital Regional da Chapada, Giselle Oliveira, a renovação faz com que toda a equipe multidisciplinar da unidade reafirme seu compromisso em promover a conscientização sobre a importância da doação.

“A doação de órgãos deve ser amplamente divulgada e para isso é fundamental que tenhamos profissionais capacitados sobre todo o processo da doação de órgãos, portanto a habilitação da CIHDOTT do HRC é imprescindível para que o processo aconteça de forma efetiva. É, também, preciso realizar orientação e divulgação sobre a doação para a população e as famílias sobre a importância e a nobreza deste ato que, enfatizando o objetivo final, salvar outras vidas”, explicou. 


Em 2023, a doação do paciente R.M.S, que estava internado no HRC e teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado, deu a chance de outras pessoas continuarem vivendo. O procedimento foi conduzido pelo cirurgião Ávio Brasil, que ressaltou a importância do ato que tem o poder de salvar vidas. 


“A doação de órgãos é peça fundamental, a última luz de esperança para muitos que enxergam suas vidas sendo consumidas aos poucos diante da doença, aguardando que diante a dor do luto, alguém a quilômetros de distância entenda que a dor da morte pode ser aliviada com a alegria de ajudar uma pessoa desconhecida a viver. Isso é doação. O gesto mais nobre do ser humano, que diante da dor mais terrível que pode existir, ainda consegue parar e pensar que mesmo sofrendo pode ajudar e salvar alguém”, destacou.


Panorama Bahia
Dados do Sistema Estadual de Transplantes, da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), mostram que, no ano passado, em todo o Estado, foram realizados 308 transplantes de rim, sendo 22 de doadores vivos; 582 de córneas e 45 de fígado. A fila de espera para transplante tem 1.843 pacientes para rim, 1.331 para córnea, 30 para fígado e 3 para transplante cardíaco. 


Todas as pessoas são doadoras em potencial, após avaliação médica da história clínica e das doenças prévias. É possível doar coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas, intestino, córnea, medula óssea, pele, osso, tendão e válvula cardíaca (tecidos).

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