Febre do Oropouche: Ituberá e Wenceslau Guimarães confirmam novos casos de Febre no Baixo Sul

(Imagem: Divulgação/Fiocruz)

O LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia, confirmou nesta segunda-feira (22), quatro novos casos de Febre do Oropouche em duas cidades do Baixo Sul. O município de Ituberá confirmou um caso positivo e Wenceslau Guimarães confirmou outros três casos.

Segundo a Diretoria de Vigilância em Saúde do município, os casos começaram a ser investigados e encaminhados para o LACEN onde foram analisados. “Primeiro a amostra para dengue, zika e chikungunya. Foram coletados no dia 2 de abril e o resultado saiu hoje. Foram três casos de pessoas adultas, um homem e duas mulheres”, disse a diretora Neide Cordeiro.

Em Ituberá, o caso confirmado é de uma mulher adulta, que passa bem e está sendo acompanhada pela Secretaria da Saúde, segundo informou a Assessoria de Comunicação.

Sobre a doença

O Ministério da Saúde publicou informações importantes acerca da doença. Veja os principais pontos:

TRANSMISSÃO

A transmissão da Febre do Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

• Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

• Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal. O mosquito Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.

SINTOMAS

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Neste sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.

TRATAMENTO

Importante: Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

PREVENÇÃO

Recomenda-se:

• Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
• Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
• Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
• Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

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