Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: Menopausa pode levar à depressão

Foto: Jcomp

por Hillary Fonseca

Você sabia que as taxas de suicídio entre mulheres são mais altas em países de baixa –média renda? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, são 7,1 casos a cada 100 mil mulheres. Daí a importância de atentarmos à saúde da mulher especialmente em determinados períodos da vida, entre eles a menopausa.

A menopausa pode afetar e muito a qualidade de vida das mulheres, que podem apresentar sintomas como ondas de calor, perda da lubrificação vaginal, diminuição da libido, irritabilidade e insônia. Em diversos casos, os sintomas acabam atrapalhando o dia a dia, além de gerar ansiedade, angústia e até mesmo depressão. Por isso a mulher deve buscar tratamento adequado, que pode ser a reposição hormonal para repor as perdas hormonais que ocorrem com o passar dos anos.

A médica ginecologista Dra. Consuelo Callizo, que integra o Grupo Empresarial Elsimar Coutinho, ressalta a necessidade de que, durante a menopausa, as mulheres aprendam a lidar não somente com as aflições do corpo, mas também com as aflições emocionais. “Elas são fruto dos efeitos da própria menopausa, entre eles as alterações do humor, ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia. Mas, além disso, ainda são afetadas pela queda da autoestima que esses efeitos provocam”, diz.

Uma forma de agravar ainda mais essas questões emocionais é a mudança das características físicas da mulher, que também é muito frequente nesse período. Muitas delas perdem algumas características corporais femininas, e começam a perceber o estreitamento dos quadris, a diminuição do bumbum e dos seios.

“Isso ocorre porque as taxas de hormônios femininos diminuem e elas tendem a se sentir menos atraentes, menos competitivas em relação a outras mulheres tanto no campo amoroso e sexual, como no campo profissional. Esses sentimentos são responsáveis por inúmeros casos de depressão entre as mulheres menopausadas”, explica a especialista.

Por conta de todos esses efeitos negativos na vida da mulher é que a terapia de reposição hormonal se torna uma opção, já que ajuda a diminuir os efeitos da menopausa e evita, além da depressão, outras doenças que podem surgir como consequência de seus sintomas. “É importante ressaltar que a terapia de reposição hormonal depende de cada paciente e deve ser individualizada. Em geral, é um tratamento que consiste na utilização dos hormônios que apresentam quadro de desequilíbrio no organismo de uma determinada pessoa. A reposição pode ser realizada com um ou vários hormônios, como estradiol e/ou progesterona e/ou testosterona (o último é um antidepressivo natural, que pode melhorar não apenas a libido sexual mas a vontade de viver), inclusive juntamente com outros medicamentos androgênicos, como a gestrinona”, destaca.

Implantes Hormonais – O Diretor de Produção e Qualidade da ELMECO Implantes Hormonais, Dr. Wilson Saback, explica que os implantes são uma das mais recentes tecnologias utilizadas neste tratamento, mas devem ser prescritos e administrados com cautela. “O tratamento com implantes hormonais é realizado por meio da implantação subcutânea de um segmento de tubos de silicone semipermeáveis. Esses tubos medem de 4 a 5 cm e comportam cerca de 40 a 50 mg de uma substância hormonal pura, que pode ser estradiol, testosterona bioidêntica ou progestínico. Após o processo de implantação, o hormônio é liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem personalizada, por um período de seis meses a um ano.

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