Cozinheiras transformam ingredientes em nutrição e afeto nas escolas estaduais da Bahia

Nutrição e afeto- Fotos: Amanda Chung

Cozinheiras transformam ingredientes em nutrição e afeto nas escolas estaduais da Bahia
Dentro das cozinhas dos colégios estaduais de toda a Bahia, um exército de quase quatro mil cozinheiras trabalha para garantir que cada prato seja preparado com amor e cuidado. Nesta sexta-feira, 10 de maio, é celebrado o Dia da Cozinheira, um momento para reconhecer o trabalho das profissionais que transformam ingredientes simples em refeições que alimentam e nutrem toda a comunidade escolar. Maria Jovelina dos Santos, 58 anos, mais conhecida como Dona Jô, é uma delas. Com suas mãos habilidosas e sorriso caloroso, ela espalha sua paixão pela culinária e garante o bem-estar dos estudantes do Colégio Estadual Raphael Serravalle, em Salvador, onde atua.

A trajetória de Dona Jô teve início quando ainda era aluna da unidade escolar  onde hoje trabalha. “Em 1982, entrei no Serravalle como estudante do Fundamental e em 2000 voltei para terminar o Ensino Médio. “Em 2007, após ser aprovada em segundo lugar em uma seleção pública, escolhi retornar para trabalhar como cozinheira. Foi muito gratificante voltar para esta escola. Agora, eu sou colega de profissão de pessoas que trabalhavam aqui quando eu era estudante. A energia do cheiro e a sonoridade das panelas sempre me fascinaram. E o cortar, temperar e elaborar refeições trazem uma felicidade enorme para mim. Mais que uma profissão, meu trabalho é uma troca de energia boa”.

A sua dedicação fica nítida quando a profissional se refere aos estudantes. “Quando eu vejo o sorriso desses alunos ou quando ouço eles falando ‘tia, vou levar a senhora pra minha casa’ ou ‘tia, sua comida está uma delícia. Posso repetir?’, essa hora eu penso: caramba, estou aqui ajudando a alimentar essas crianças, o meu serviço está dando certo. Eu sei que todos esses adolescentes vão aprender e produzir bem melhor estando de barriguinha cheia e de comida boa e bem preparada. Ver isso não tem preço”.

Dandara Machado Santos Costa, 19 anos, aluna do 2° ano do Raphael Serravalle, compartilha a importância das cozinheiras para a escola. “Eu fico muito feliz por ter essas mulheres guerreiras trabalhando aqui, na escola. Todos os dias elas estão dando duro para nos oferecer essas comidas deliciosas, principalmente a feijoada que eu adoro. O trabalho delas é de extrema importância para a escola”.

Capacitação
 – Assim como Dona Jô, todas as manipuladoras de alimentos, que também incluem mais de 3.800 merendeiras, desempenham um papel fundamental na garantia do cumprimento do cardápio nutricional e na promoção de uma alimentação saudável. Através dos treinamentos fornecidos pela Secretaria de Educação do Estado (SEC), elas são capacitadas constantemente para oferecer o melhor em termos de qualidade e segurança alimentar.

Jociene Lopes, nutricionista da SEC, destaca a importância desses treinamentos. “Anualmente, capacitamos todos os manipuladores de alimentos da rede em Boas Práticas de Manipulação, para assegurar uma alimentação escolar segura e de qualidade para nossos estudantes. Somente em 2024, nós capacitamos mais de 900 colaboradores e já temos previsão de mais 350 pessoas para realizarem o treinamento. Essa qualificação é de extrema importância para promover aprendizagem e aprimorar os conhecimentos dos nossos profissionais”.

Nutrição e afeto- Fotos: Amanda Chung

Fotos: Amanda Chung

Assessoria de Comunicação
Secretaria da Educação do Estado da Bahia

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