Coordenadores de saúde indígena são exonerados após tragédia Yanomami

Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto

Após o decreto de situação de emergência em terras Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou cerca de dez coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (23). 

O petista, que visitou Roraima neste final de semana, exonerou um coordenador que exercia o cargo no leste do estado. Também foram destituídos funcionários do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas.

Pelo menos 570 crianças indígenas de até 5 cinco anos morreram no território Yanomami durante os quatros anos da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em decorrência de desnutrição e outras doenças evitáveis.

Os números oficiais são cerca de 30% maiores que os quatro anos anteriores, referentes aos governos de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (MDB). No entanto, como especialistas analisam que o território sofreu um apagão estatístico durante a gestão Bolsonaro, é possível que os dados reais indiquem um desastre ainda maior. *Metro1
 

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