Chegada do Outono potencializa o surgimento de alergias oculares e Síndrome do Olho Seco

Imagem: ilustração | Freepik

A mudança de estação é sempre um período de alerta à saúde ocular. No caso do Outono, iniciado recentemente, essa preocupação deve existir por potencializar problemas respiratórios e também alergias e irritações nos olhos. De acordo com Renata Fahl, médica oftalmologista da Oftalmoclin, empresa do Grupo Opty na Bahia, isso ocorre por conta das mudanças repentinas de temperatura e do ar que se torna mais seco, deixando o sistema imunológico das pessoas mais vulnerável e, consequentemente, mais propício para o desenvolvimento de doenças.

A oftalmologista conta que, além das alergias, são comuns ainda casos de Síndrome do Olho Seco. “Com relação às alergias, de modo geral as queixas maiores são coceira nos olhos, vermelhidão, irritação, inchaço das pálpebras e lacrimejamento espontâneo. Neste contexto, a dica para evitar o problema é lavar olhos e cílios; manter os ambientes bem arejados e expostos ao sol; manter o filtro do ar-condicionado limpo; não coçar os olhos; evitar locais com muito pó, fumaça ou com odores fortes, etc.

Renata Fahl reforça que a alergia ocular pode ocorrer de forma isolada, principalmente nas pessoas que já sofrem de alergia em outras partes do corpo, como a asma e a rinite, sendo o oftalmologista o profissional indicado para prescrever toda e qualquer medicação para os olhos. “Portanto, não hesite em procurar um especialista, se houver a persistência dos sintomas”, ressalta a médica.

Olho Seco

Típica nessa época do ano também, a Síndrome do Olho Seco é causada pelo aumento da evaporação da lágrima ou pela produção de lágrima de qualidade ruim, sendo intensificada pela baixa umidade do ar, ambientes de ar-condicionado, baixa ingestão de água, uso excessivo de telas, etc. Os sintomas principais são vermelhidão, irritação, coceira, ardor, visão borrada e sensação de areia nos olhos. “Em caso de alergias ou olho seco, além de ser importante o acompanhamento oftalmológico, outra recomendação crucial é jamais usar colírio sem prescrição médica”, conclui Renata Fahl.

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