Bióloga que sofreu acidente com lanchas em Boipeba morreu fazendo o que amava: ‘viajar’, diz marido

Laryssa atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais. Segundo marido, João Yuji, ela estava em uma viagem de férias com amigas

Laryssa Galantini era educadora ambiental e ativista em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

O marido da bióloga e ativista Laryssa Galantini, o advogado e músico João Yuji, contou que a mulher amava viajar. A educadora ambiental de 35 anos morreu em um acidente entre duas lanchas na ilha de Boipeba, na Bahia.

“Ela tinha projetos para viajar, conhecer o o mundo mais, viajar para mais países”, contou o marido.

Segundo o marido, também fazia parte dos planos de Laryssa terminar de escrever o segundo livro na área socioambiental e continuar com os trabalhos em grupos de ativismo.

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João Yuji disse que a mulher estava em uma viagem de férias com as amigas. O casal passou o Natal juntos, em São Paulo, e depois Laryssa seguiu para a viagem que incluía ao menos cinco estados.

“Passamos o Natal com a nossa família. Ela saiu super feliz para viajar, relembrou.

Quem era Laryssa Galantini?

Laryssa Galantini era educadora ambiental e ativista em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Laryssa Galantini era educadora ambiental e ativista em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Laryssa Galantini era mestre em biologia, com experiência na área de biodiversidade marinha. Atualmente, ela se dedicava a conservação do Cerrado e era colaboradora em projetos voltados para a preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros.

Além de educadora, Laryssa atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais. Segundo Daniela, a bióloga fez grandes colaborações em causas dos saberes tradicionais e atuou no projeto “RAÍZES: Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros”.

O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) lamentou a morte dela. “Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado”, disse a nota.

Por Thauany Melo, g1 Goiás

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