Amor, relacionamento e liberdade  

Foto de Josh Hild

O relacionamento, amor e a liberdade podem conviver juntos?

Assim, relacionar-se com outra pessoa é uma das melhores coisas da vida e amar e compartilhar está a todo momento no relacionamento. Para amar é necessário transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter amor. Quem se relaciona com o outro, respeita e não possui.  A liberdade da outra pessoa não é invadida, ele permanece independente. A posse é destruir possibilidades de se relacionar  e isso é um processo.

O Relacionamento é distinto de relacionar-se, é completo, fixo e morto. Antes de tudo, devemos começar a se relacionar com nós mesmos e olhar para dentro de si e escutar o coração para a vida ir muito além do intelecto, da lógica, da discriminação e do dialético. É aconselhável esquivar substantivos e destacar os verbos privacy, como por exemplo: cantar, viver, dançar, amar, trabalhar, relacionar e muitos outros.

Quando existe atração e o ciúme conta é porque não pode existir o amor. No amor não pode existir ciúme e desconfiança,  devemos estar sempre confiante. A confiança não pode ser forçada. Se por acaso o ciúme tomar conta, é bom tomar uma decisão o mais breve possível para evitar danos e destruição. 

Quando amamos alguém, confiamos de olhos fechados. E só através do relacionamento iremos nos tornar conscientes do nosso próprio ser. Só no verdadeiro e profundo relacionamento conseguimos enxergar a nossa capacidade, assim conseguimos nos descobrir. Existe também outra opção de nos auto descobrir, sem precisar do outro e é através da meditação. Só por meio do amor e da meditação conseguimos chegar a tal feito. 

Sendo assim, em qualquer  relacionamento é necessário que um confie no outro, independente do tipo da relação, até mesmo os mais complexos possíveis como é o caso do sugar daddy e sugar baby. Onde ambos se envolvem apenas por interesse mútuo, mas, mesmo assim, é necessário ter a compreensão e o entendimento de promover a liberdade do outro.