‘A filosofia quem define é o grupo que comprou o Bahia’, afirma Paiva

Foto: Gabrielle Gomes

O desempenho do Bahia diante do rival Vitória no Ba-Vi do domingo (5) deixou mais uma vez a desejar para a torcida que compareceu à Fonte Nova. Ao apito final, os tricolores vaiaram a atuação do time, que perdeu chances de virar a partida. Na coletiva pós jogo, o técnico Renato Paiva foi questionado sobre a dificuldade da equipe em finalizar ao longo do jogo e a interferência da ‘filosofia de jogo’ no desempenho do time. 

Renato ressaltou que, de imediato, não vê necessidade em mudar a filosofia aplicada no clube, que segue os padrões do Grupo City, que adquiriu 90% da SAF do Bahia. “Mudar a filosofia para já não sou eu quem defino. A filosofia quem define é o grupo que comprou o Bahia, porque quem manda no clube agora é o grupo, que nos pôs aqui para treinar e põe estes jogadores para trabalharmos. Eu venho ao encontro de uma filosofia de jogo, que é aquela que o grupo quer implementar aqui, assim como faz em seus outros clubes”, definiu. 

O treinador teve sua formação feita na base do Benfica, clube português, e sempre desenvolveu trabalho com jovens atletas. Por isso, reforçou que o trabalho do Grupo City está alinhado com sua carreira até aqui: “Eles viram em mim um treinador que já fiz em outros clubes, com desenvolvimentos dos jovens, e, para além desse desenvolvimento, vou acreditar que eles [alguns atletas] têm uma margem de desenvolvimento e potencial que ainda estão adormecidos, porque eram jogadores que não atuaram tanto na última temporada”.

Sobre a dificuldade de ser efetivo no ataque, Renato Paiva trouxe questões do jogo e de decisões tomadas de forma errada. E reforçou que os jovens atletas ainda têm o que desenvolver na equipe.

“Nós até chegamos em zonas de cruzamento e de finalização, mas aí não chutamos, passamos a bola. Ou na hora de cruzar para trás, cruzamos na frente. Mas isso são coisas do jogo, que obviamente precisam receber atenção. Alguns jogadores aqui nunca jogaram clássicos por serem jovens e começam a sentir a tensão do jogo. […] Agora é continuar o trabalho com eles e, quanto à filosofia, é de quem manda no clube, não é minha”, finalizou o técnico. (Correio)

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