70 psicólogas acusam homem de assédio sexual em sessões de terapia online

Foto: Reprodução / CRP-SP

Cerca de 70 psicólogas estão acusando um homem de 34 anos de assediá-las sexualmente por meio de sessões online e redes sociais. Um inquérito policial foi aberto em São Paulo e investiga o caso. De acordo com relatos, o suspeito pediu uma consulta com urgência por videoconferência, alegando ter deficiência física, e ofereceu um valor alto de pagamento por uma sessão.
 

As denúncias das psicólogas apontam ainda que em meio a sessão, o suspeito começou a se masturbar. O O homem de 34 anos já foi ouvido pela Polícia Civil de Rio Grande do Sul, onde supostamente mora. A Folha, o delegado Juliano Stobbe, informou que ele compareceu para prestar esclarecimentos, confirmou que fez contato com as profissionais, mas negou o crime de importunação sexual.

Uma das psicólogas informou a Folha que notou outro padrão do suspeito. “Ele, normalmente, assedia mulheres formadas há poucos anos. São profissionais que usam o Instagram a fim de captar paciente”, relata.
 

O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, que já solicitou que o suspeito seja ouvido novamente. Além disso, as vítimas denunciaram o homem ao Ministério Público paulista, que realizou oitivas com ao menos quatro mulheres e encaminhou o processo ao Ministério Público do Rio Grande do Sul.

  A Promotoria gaúcha já está em posse da denúncia e avalia se tem atribuição para investigá-lo, já que a maioria dos casos ocorreu fora do estado. Uma parceria com o Conselho Regional de Psicologia de Rio Grande do Sul foi firmada no intuito de orientar profissionais sobre a necessidade de denunciar possíveis assédios ocorridos nesse e em outros casos.

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