Prédio de 24 andares desaba em incêndio no Centro de SP
No dia 10 de março, a Prefeitura de São Paulo cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio que desabou após incêndio na região central da cidade.
“A Prefeitura fez o limite do que ela poderia fazer: cadastrar as 150 famílias. São 25% estrangeiros. Não podemos obrigar a sair nem pedir a reintegração porque o prédio é da União”, disse o prefeito Bruno Covas.
Bruno Covas diz que o prédio ‘não tinha preparo para receber famílias’.
Presidente Michel Temer, que já estava em São Paulo, foi hostilizado em breve passagem pela região do incêndio no Largo do Paissandu. Ele disse poucas palavras e saiu rapidamente do local.
“Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargo dessas manifestações, porque, afinal, eu estava em São Paulo, e ficaria muito mal eu não comparecer aqui para dar apoio aqueles que perderam suas casas”, afirmou Temer.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que 248 pessoas desalojadas receberam alimentação e foram encaminhadas para abrigos municipais.
Havia um pedido de reintegração de posse para o edifício, movido pela Secretaria de Patrimônio da União. Depois de desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.
Prédio de propriedade do governo federal no Largo do Paissandu estava ocupado por cerca de 90 famílias – a grande maioria dos moradores foi retirada antes do desabamento. G1.