‘Lista Suja’ do trabalho escravo traz 13 empregadores da BA; agropecuária é atividade com maior incidência

O estado da Bahia tem 13 empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo do governo federal, conforme informou, na segunda-feira (13), o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA).

De acordo o o MPT, a lista é da Secretaria de Inspeção do Trabalho, órgão do governo federal vinculado ao Ministério da Economia e foi divulgada na semana passada. Os nomes dos empregadores não são divulgados pelo órgão.

O órgão informou que os empregadores na lista, na sua maioria, atuam na área agropecuária, como criação de boi e cultivo de milho, cacau ou café. Eles estão em diversas cidades da Bahia como: Uruçuca, Cardeal da Silva, Vitória da Conquista, Serrinha, Una, Presidente Jânio Quadros, São José do Jacuípe, Camaçari, Riachão das Neves e Ilhéus.

Segundo o MPT, todos os empregadores incluídos na Lista Suja estão impedidos de contratar financiamento em bancos estatais e de realizar vendas para a União, estados e municípios.

Além disso, os envolvidos permanecem por dois anos na lista. Caso façam um acordo com o governo, o nome fica em uma “lista de observação” e pode sair depois de um ano, se os compromissos firmados com o governo forem cumpridos.

A Lista Suja existe desde 2013 e, antes de fazerem parte dela, os empregadores podem se defender em duas instâncias administrativas. Os empregadores que passaram a integrar a lista foram flagrados por equipes da Coetrae e tiveram o prazo legal para contestar os autos de infração lavrados depois dos flagrantes. *G1

Foto: MPT

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