Roger avalia empate com Palmeiras e diz que desfalques não influenciaram no resultado

O Bahia empatou com o Palmeiras em 1 a 1 neste domingo (17), na Arena Fonte Nova, e aumentou o jejum no Brasileirão para sete seguidas partidas sem vencer. Após o jogo, o técnico Roger analisou a partida e afirmou que os desfalques de Artur, Guerra, Juninho e Marco Antônio não influenciaram no resultado do confronto.

 

“Durante um primeiro tempo equilibrado, conseguimos sair na frente, tendo controle do jogo em muitas vezes. Conseguimos organizar nossas jogadas. Fomos melhores no primeiro tempo. No segundo tempo, com as trocas que o Palmeiras fez, acabou nos empurrando um pouco para nosso campo, e não conseguimos acertar nossa saída. Em vários momentos tivemos muitos erros de passes. Não vejo que as ausências tenham sido determinantes, jogamos contra o vice-líder da competição. O que a gente lamenta são pontos que deixamos em casa, como contra Ceará e Chapecoense, que nos deixaria em uma situação melhor na tabela”, avaliou Roger em entrevista coletiva.

 

O treinador também admitiu que o Bahia perdeu chances na primeira etapa que resolveriam a partida, mas salientou que a má fase da equipe causa uma ansiedade que acaba influenciando nas decisões. O treinador ainda afirmou que o Bahia pode chegar mais longe no certame nacional.

 

“Vimos o limite que alcançamos nos melhores jogos que fizemos na competição. A gente busca recuperar a motivação e a cabeça dos atletas. No primeiro tempo, perdemos algumas oportunidades importantes, mas muitas delas foram intervenções do goleiro do Palmeiras, que foi muito bem. Sabíamos que pela postura do Palmeiras, essas profundidades seriam possíveis fazer, mas é como eu disse, a ansiedade pesa, pesa também meu artilheiro estar há muitos jogos sem marcar, acontece. Ainda podemos fazer a melhor campanha da história do Bahia no Campeonato Brasileiro, isso que temos que buscar. Não sei aonde vai nos levar, mas são momentos importantes para avaliar futuro e possíveis mexidas”, observou.

 

Questionado sobre a opção de atuar com João Pedro na lateral, deixando Nino no banco, o treinador explicou a decisão. Ele também revelou a escolha de colocar o meia Shaylon, que não atuava desde o empate sem gols contra a Chapecoense no primeiro turno.

 

“A opção pelo João foi técnico-tática. Embora o Nino seja muito importante para a gente, temos dois laterais a virtude de ser bom na linha e ataque ao espaço. Mas não temos um lateral que tenha um bom passe e uma condução com qualidade no campo de ataque. Eu queria o jogo mais por dentro quando o Palmeiras estava nos atacando bastante. A entrada do Shaylon foi justamente para isso, para que a gente pensasse melhor as jogadas na construção de ataque”, finalizou.

 

O Bahia volta a campo no próximo domingo (24), diante do Goiás, às 16h, no Serra Dourada. *Bahia Notícias

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