Novo tratamento com regeneração das células retarda envelhecimento e evita doenças

 

Os sinais do envelhecimento no organismo humano são inevitáveis, no entanto, os mais evidentes inicialmente se manifestam na pele. Cientistas explicam que a queda na atividade das mitocôndrias das células da derme seria a responsável pelo aparecimento de rugas, flacidez e perda de elasticidade com o passar do tempo.

 

Um estudo científico, publicado no “Journal of Investigative Dermatology”, conseguiu identificar um mecanismo molecular em células da pele que pode estar por trás do processo do envelhecimento. A descoberta levanta a possibilidade para novos tratamentos que podem retardar o envelhecimento.

 

O mesmo estudo verificou que, quanto mais a idade for avançada de uma pessoa, menor era a atividade das suas mitocôndrias, responsável por gerar energia das células. “As mitocôndrias têm função importantíssima, pois elas agem como ‘bateria das células’. Elas são as responsáveis pela produção da nossa energia, através de um processo chamado oxigenação celular”, informa a dermaticista Maria Hartmann. “Nascemos com muitas mitocôndrias, mas ao longo dos anos, o número vai reduzindo e nos expondo ao envelhecimento e doenças crônicas”, completa.

 

O tratamento de restauração mitocondrial para rejuvenescimento com ação restauradora tanto da pele quanto nos órgãos internos consiste na aplicação de duas injeções por semana durante um mês, explica a dermaticista. Ela aponta como benefícios do tratamento o emagrecimento saudável; o combate à hipertensão; o efeito antioxidante; o aumento da força física além de evitar doenças cardiovasculares. Maria Hartmann, diretora da Clínica Hartmann, também chama atenção para benefícios cognitivos, que implicam na memória, uma vez que também está ligada às mitocôndrias.

 

Entretanto, com as novas descobertas na ciência, os pesquisadores esperam que o surgimento de tratamentos antienvelhecimento, como a viabilidade de cremes cosméticos com poder metabólico para contra-atacar a queda na bioenergia dos fibroblastos. *Bis

Foto: iStock

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