Mesmo com maior aumento no nº de trabalhadores em 9 anos, taxa de desocupação na Bahia foi a 2ª mais alta do país

No 4º trimestre de 2021, a taxa de desocupação na Bahia mostrou seu segundo recuo seguido frente ao trimestre anterior, indo a 17,3%. Ficou abaixo tanto do indicador do 3º trimestre (18,7%) quanto da taxa do 4º trimestre de 2020 (20,7%) e foi a menor desde o 4º trimestre de 2019 (16,5%).

Ainda assim, a taxa de desocupação baiana nos últimos três meses de 2021 foi a segunda mais elevada dentre os estados, um pouco menor apenas do que a verificada no Amapá (17,5%) e bem acima do indicador nacional (11,1% no 4º tri/21). Ao longo do ano passado, a Bahia teve a maior taxa de desocupação do país no 1º trimestre e manteve a 2a posição desde então.

Assim, em 2021, a taxa média de desocupação no estado ficou em 19,5%, inferior o recorde de 2020 (20,3%), mas ainda maior do que a registrada antes da pandemia, em 2019 – quando havia sido de 17,4%.  

Depois de apresentar a maior taxa de desocupação do Brasil em 2020, a Bahia ficou com a segunda mais elevada no ano passado, abaixo apenas do indicador de Pernambuco (19,9%). A taxa baiana em 2021 foi significativamente maior do que a verificada no Brasil como um todo (13,2%) e mais que o triplo da registrada em Santa Catarina (5,5%), estado que tem a menor taxa de desocupação do país em toda a série da PNADC, iniciada em 2012.

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

Mesmo com maior aumento no nº de trabalhadores em 9 anos, taxa de desocupação na Bahia foi de 19,5% em 2021, a 2ª mais alta do país

** No ano passado, a taxa de desocupação média no estado (19,5%) foi inferior ao recorde de 2020 (20,3%), mas seguiu maior do que antes da pandemia (17,4% em 2019). Foi também bem mais alta que a taxa nacional (13,2%) e menor apenas que a de Pernambuco (19,9%);

** A taxa de desocupação na Bahia cedeu em 2021 puxada pelo aumento recorde no número de pessoas trabalhando (+7,5%), que chegou a 5,587 milhões, embora ainda estivesse abaixo do pré-pandemia (5,838 milhões em 2019);

** Por outro lado, o total de desocupados no estado também seguiu em alta em 2021, pelo sétimo ano consecutivo (+2,1%), chegando a 1,348 milhão de pessoas – maior contingente em 9 anos de série histórica;

** O saldo positivo no número de trabalhadores na Bahia, entre 2020 e 2021 (+391 mil), se concentrou exclusivamente naqueles por conta própria ou informais;

** Já os empregados com carteira assinada tiveram uma segunda queda consecutiva (-2,8%), chegando em 2021 a seu patamar mais baixo desde 2012: 1,355 milhão;

** Na Bahia, ocupação cresceu em 9 das 10 atividades econômicas, entre 2020 e 2021, lideradas pela agricultura (+144 mil trabalhadores). Só houve recuou de ocupados na administração pública (-48 mil);

** Com informalidade e inflação em alta, o rendimento médio real dos trabalhadores baianos caiu 12,4% entre 2020 e 2021 e foi o mais baixo em 9 anos: R$ 1.661;

** Todas as informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do IBGE.

No 4º trimestre de 2021, a taxa de desocupação na Bahia mostrou seu segundo recuo seguido frente ao trimestre anterior, indo a 17,3%. Ficou abaixo tanto do indicador do 3º trimestre (18,7%) quanto da taxa do 4º trimestre de 2020 (20,7%) e foi a menor desde o 4º trimestre de 2019 (16,5%).

Ainda assim, a taxa de desocupação baiana nos últimos três meses de 2021 foi a segunda mais elevada dentre os estados, um pouco menor apenas do que a verificada no Amapá (17,5%) e bem acima do indicador nacional (11,1% no 4º tri/21). Ao longo do ano passado, a Bahia teve a maior taxa de desocupação do país no 1º trimestre e manteve a 2a posição desde então.

Assim, em 2021, a taxa média de desocupação no estado ficou em 19,5%, inferior o recorde de 2020 (20,3%), mas ainda maior do que a registrada antes da pandemia, em 2019 – quando havia sido de 17,4%.  

Depois de apresentar a maior taxa de desocupação do Brasil em 2020, a Bahia ficou com a segunda mais elevada no ano passado, abaixo apenas do indicador de Pernambuco (19,9%). A taxa baiana em 2021 foi significativamente maior do que a verificada no Brasil como um todo (13,2%) e mais que o triplo da registrada em Santa Catarina (5,5%), estado que tem a menor taxa de desocupação do país em toda a série da PNADC, iniciada em 2012.

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas). *IBGE

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