Golpe do WhatsApp x pesquisa do Ministério da Saúde sobre Covid: saiba como não ser vítima de crime
Golpistas estão usando o nome de uma pesquisa verdadeira realizada pelo Ministério da Saúde para aplicar golpes. Quem receber uma dessas ligações deve ficar atento porque o Ministério da Saúde não solicita nenhum código para confirmar informações ou dados pessoais dos participantes.
De fato, selecionados para participar da “Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCOV) ” já estão recebendo ligações do Ministério da Saúde para realização da entrevista e agendamento de coleta de sangue.
Mas, atenção:
- Os participantes já foram contatados por SMS/Whatsapp (sem uso de códigos) para informar que foram selecionados para participar da pesquisa
- Além disso, os participantes do estudo são os mesmos que fizeram parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid/IBGE), que ocorreu em 2020
- Quem quiser saber se está na lista, basta ligar na Ouvidoria, no número 136. No mesmo telefone podem ser tiradas quaisquer dúvidas sobre o estudo
- Os selecionados receberão uma ligação para confirmar a participação no estudo (novamente sem uso de códigos) ; realizar entrevista e agendar coleta de material biológico de todos os moradores da residência que aceitarem participar.
Como é o golpe
O alerta é importante porque golpistas vêm usando o nome do Ministério da Saúde para aplicar golpes, na tentativa de clonar aplicativos das vítimas, roubar dados e obter dinheiro de forma ilícita.
Em uma das modalidades, o criminoso se passa por funcionário do Ministério da Saúde e afirma que está fazendo uma pesquisa sobre o novo coronavírus para tentar clonar o WhatsApp da vítima.
O golpista faz algumas perguntas aleatórias sobre o perfil do interlocutor e em dado momento da conversa envia números ao receptor da ligação dizendo que são o protocolo de atendimento.
Na verdade, o que ele está enviando são dígitos que , uma vez compartilhados, permitem acesso ao WhatsApp do “pesquisado.”
Em posse da conta roubada, ele pode se fazer passar pela vítima para pedir empréstimos a seus amigos e parentes, por exemplo. *G1