Fascinado por táticas, Ramon valoriza estudo e mira chance no time principal do Bahia

A camisa 10 do time de aspirantes do Bahia tem um novo dono em 2020. Titular do técnico Dado Cavalcanti nos três jogos disputados até aqui, o meia Ramon chegou ao clube no início do ano por empréstimo do Internacional até o final da temporada. Aos 22 anos, ele ganhou a confiança do treinador com o que faz em campo com a bola, mas também sem ela. Estudioso tático, o meia busca ter uma leitura correta do jogo.

Ramon desenvolveu o interesse por tática ao longo dos anos. O meia lê livros e também participa de grupos para discutir o assunto. Para ele, esse tipo de conhecimento ajuda a ter uma leitura melhor da partida.

– Desde quando eu comecei a entender mais sobre o futebol, tive interesse na parte tática, na forma de pensar o jogo. Estudo bastante esse tipo de situação. Acredito que isso me ajuda muito durante as partidas a ter uma leitura melhor de espaço, de jogo, para conseguir ajudar da melhor forma possível meus companheiros – diz o meia em entrevista ao GloboEsporte.com.

– Acho muito importante esse tipo de conhecimento. Até porque o jogo moderno, o futebol moderno, exige muito da parte tática, junto com a parte física e técnica também. Acho importante para ter conhecimento, onde está, o momento certo, a hora certa, o lugar certo para conseguir fazer seu trabalho e ajudar seus companheiros junto com as decisões do treinador – continua Ramon.

Ramon foi titular nos três jogos disputados pelo time de aspirantes do Bahia — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / DivulgaçãoRamon foi titular nos três jogos disputados pelo time de aspirantes do Bahia — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Ramon foi titular nos três jogos disputados pelo time de aspirantes do Bahia — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Ramon também faz uma leitura do time de Dado Cavalcanti. O meia elenca as características da equipe, que está invicta no Campeonato Baiano e lidera a competição – venceu dois jogos e empatou um.

– Análise tática que percebo do time do Dado é que é um time muito competitivo, procura sempre ter a bola, propõe o jogo, sempre faz marcação sob pressão, marcação alta. É uma filosofia que Dado tem. Até o momento está dando certo. Espero que a gente possa evoluir cada vez mais nesses quesitos.

Quanto ao fato de usar a camisa 10 do Bahia, o meia se mostrou lisonjeado pela confiança. Porém, ele não vê como algo que traga um peso a mais para dentro de campo.

– Muito gratificante usar a camisa 10 do Bahia até o momento. Claro que o número da camisa não é tudo, mas é muito gratificante sim. Estou trabalhando firme, trabalhando forte. Graças a oportunidade, a confiança do Dado, estou conseguindo mostrar meu futebol durante os jogos. […] Camisa importante. Mas, de qualquer forma, não tem peso. Temos que estar preparados para isso. Como disse, é um número apenas. O que importa é fazer bons jogos para ajudar o Bahia.

O meia busca agora se manter bem com a equipe de aspirantes do Bahia para, no futuro, também ter oportunidade com o time principal do clube. O próximo compromisso dele com o time está marcado para este domingo, contra o Jacuipense, em Pituaçu.

– O objetivo de todo jogador é esse, jogar competições grandes, como Sul-americana, Copa do Brasil, Série A. São campeonatos competitivos e muito importantes. Acho que é o objetivo de todo jogador que está na disputa do Campeonato Baiano. Vamos fazer um bom futebol coletivo que o individual de cada jogador aparece naturalmente. *GE

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