Especialista chama atenção para os cuidados necessários com o retorno às academias

Retorno de academias faz parte da fase dois de reabertura e reforça necessidade de cuidados 

 

Em meio ao retorno das atividades econômicas, a reabertura de academias de ginásticas evidencia a necessidade de cuidados e atenção. Por se tratar de um ambiente fechado, as academias são locais propícios para a disseminação da Covid-19, por isso os cuidados com a higiene pessoal são medidas importantes para evitar o contágio.

Para a infectologi dra. Clarissa Cerqueira, o retorno às academias deve ser feito com bastante cuidado. Embora as atividades ao ar livre sejam mais indicadas no momento, ela ressalta que aquelas pessoas que desejam ir às academias devem realizar as atividades seguindo algumas medidas de segurança.

“Entre as principais medidas, é importante fazer o uso correto de máscaras e higienizar bastante as mãos, assim como observar a higienização dos aparelhos, seja antes ou após o uso. É importante também evitar toques no rosto”, recomenda a especialista. Outra recomendação feita pela infectologista é que, nesses espaços, optar pela ventilação natural é mais recomendado do que o uso do ar condicionado.

Além dos cuidados pessoais, é importante observar também as mudanças promovidas dentro desses ambientes, como a distância entre os aparelhos. O recomendado, nesse momento, é uma distância mínima de dois metros entre cada aparelho de ginástica. “Respeitando o distanciamento, você consegue realizar os exercícios com uma segurança maior, então essa é uma característica física importante a se observar”, reforça.

Por outro lado, mesmo com o retorno das atividades, algumas práticas em academias ainda precisam de um olhar mais atento. Estas devem ter seu retorno de forma gradativa, para garantir o respeito às medidas de higiene e segurança. Atividades como dança não devem acontecer já neste primeiro momento de retorno às academias.

“Geralmente, a prática dessas atividades  é caracterizada pela reunião de pessoas que, nesse momento, não é recomendado. Por isso, evitar essas atividades é uma forma de ter maior segurança, tanto para os profissionais, como para os praticantes”, enfatiza a especialista.

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