Dieta mediterrânea reduz o risco de doenças cardíacas




Por Bem Estar

A dieta ideal existe? Depois de muita pesquisa, estudos mostram que a dieta mediterrânea é a melhor para termos uma vida saudável, tanto para perder quanto para manter o peso.

Uma publicação da revista médica New England mostrou um trabalho com sete mil pessoas entre 55 e 80 anos que foram acompanhadas por cinco anos. Elas tinham riscos cardiovasculares e doenças associadas, como diabetes e hipertensão. O estudo comparou 3 dietas: dieta pobre em gordura, dieta mediterrânea com mais azeite, dieta mediterrânea com mais azeite e 30 gramas de castanhas por dia.

A pesquisa observou que os grupos que fizeram a dieta mediterrânea adicionando mais azeite e a dieta mediterrânea suplementada com nozes tiveram uma redução de 30% na mortalidade, se comparados ao grupo que fez uma dieta pobre em gordura.

O endocrinologista Fábio Trujilho explica que a dieta mediterrânea provoca o aumento da produção de um hormônio chamado adiponectica, que é produzido pelo tecido adiposo. Esse hormônio tem ação anti-inflamatória e facilita a ação da insulina, melhorando a entrada da glicose na célula.

O estudo gera uma evidência de que nunca é tarde para mudar o comportamento e impedir que a diabetes se instale, sem necessidade de medicação, mas de escolha de um estilo de vida saudável.

A dieta mediterrânea nada mais é do que se alimentar bem. Consiste em pouco sal, poucos alimentos industrializados e pouca gordura de origem animal. Por outro lado, há uma ingestão maior de frutas, legumes, vitaminas, minerais e antioxidantes. A mudança para esse estilo de vida pode trazer grandes benefícios não só para o coração, mas também para a pressão arterial e níveis de glicemia.

Jejum intermitente

O jejum intermitente consiste em ficar 12, 14, 16 e até 24 horas sem comer. Muita gente adotou esse método de emagrecimento, mas ele não vale para todo mundo. “Ela pode ser saudável se feita sob orientação de um médico, acompanhamento de uma nutricionista. Ela não é solução mágica e não serve para todo mundo”, alerta o endocrinologista Bruno Halpern.

Quando o organismo está em jejum, o metabolismo continua gastando energia. Por isso, essa dieta só é indicada para quem tolera muitas horas sem comer. O tempo dormindo também conta como intervalo sem comer. Se acostuma bem ao jejum quem tem o costume de jantar cedo e só comer no outro dia, um pouco mais tarde.

Cuidado com o efeito sanfona! “Qualquer tipo de restrição alimentar tem a tendência de não durar muito tempo. Esse é o problema”, explica a nutricionista Lara Natacci. Outro ponto são os possíveis efeitos colaterais como hipoglicemia. É preciso observar todas as reações do corpo.

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