CES-BA cobra campanha midiática nas escolas para incentivo à vacinação de crianças de 3 a 5 anos nas cidades

Foto: Bruno Concha

O Conselho Estadual de Saúde (CES) cobra incentivo a vacinação de crianças de 3 a 5 anos e combate às fake news nas cidades baianas, através de campanhas midiáticas como estratégias para estimular a aplicação da vacina para essa faixa etária. 

Parte dos municípios baianos já estão realizando a vacinação e essa cobrança se faz necessária diante das declarações públicas das administrações sobre a baixa procura dos pais quanto à aplicação da vacina contra a covid-19 nos seus filhos.

O presidente do conselho, Marcos Sampaio, afirma que é necessário parar de jogar a responsabilidade da não vacinação na população, uma vez que esta encara diversas influências, dentre elas declarações do presidente de que não tomará vacina contra o coronavírus, e as fake news que sugerem desconfianças em relação à segurança das vacinas e atrapalham o processo de cobertura vacinal no país.

“Todas essas atitudes externas, a incerteza sobre a chegada de novos lotes da vacina e a falta de mobilizações que incentivem a vacinação, acaba desestimulando a população a ir aos postos levar seus filhos. As crianças não podem ser reféns da questão ideológica de nenhuma linhagem, o que é preciso é levar a vacina ao braço”, declara.

O CES reforça que deve ser cumprido o que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (E.C.A), mais especificamente no seu artigo 14, que traz:

“Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

§1º. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.

Para isso, é necessário que as administrações apostem em campanhas de vacinação que contemplem as mídias locais, como radiodifusão, cartazes e falas dos gestores municipais conclamando a importância da vacinação infantil, e que haja ampliação dos locais de aplicação da vacina para creches, escolas e principais locais de circulação do público infantil. *Ascom

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