Atriz Elizangela é criticada ao comparar vacina obrigatória contra Covid-19 a estupro

A atriz Elizangela, que atuou em novelas como “Roque Santeiro”, “Pedra Sobre Pedra”, “O Clone”, “Por Amor”, “A Força do Querer” e “A Dona do Pedaço”, voltou a ficar em evidência, mas desta vez por motivos alheios à carreira artística.

Ela gerou indignação e críticas de seguidores após fazer uma publicação nas redes sociais, na qual compara a vacinação obrigatória contra a Covid-19 com o estupro. “Penetração forçada sem consentimento… É estupro”, diz texto de apoio de um desenho que mostra uma seringa. A imagem em questão foi borrada por ser classificada pelo Instagram como “Conteúdo Delicado”. Na legenda da foto, Elizangela ainda ironizou, usando uma frase comumente usada pelo movimento feminista: “Meu corpo minhas regras”, escreveu.

Atriz comparou vacina compulsória ao estupro | Foto: Reprodução / Instagram

Após a postagem, vieram várias críticas, muitas delas acrescidas de decepção. “És tão talentosa, tens um profissional exemplar. Mas pôr o risco a outras pessoas é fora do comum. Veja seus amigos de profissão passando por internações por conta do vírus. Querida, respeito sua posição partidária, mas não te entendo quando falamos de VIDA”, comentou um fã. “Agora até injeção virou estupro, você pode não querer tomar, a decisão é sua, mas não pode influenciar as pessoas”, diz uma seguidora mais incisiva.

 “Ninguém nos pegará pelo braço e levar-nos para tomar vacina. Será como o voto obrigatório, justifica pq não votou. A vacina será cobrado quando precisar de algum serviço, companhias aéreas, outros países, etc”, esclareceu outro, lembrando que a população não será vacinada à força, mas sofrerá sanções, como ocorre em relação a outras obrigações no Brasil e no mundo.
Imagem foi classificada pelo Instagram como “Conteúdo Delicado” | Foto: Reprodução / Instagram

Houve muitas críticas, mas também teve também quem ficasse a favor da posição da artista. “Maravilhosa! Quem está apavorado com o vírus chinês que tome a vacina feita a toque de caixa, cuja responsabilidade por qualquer dano os laboratórios não querem assumir. Quem está imunizado não tem que se preocupar com quem não está! Se nego tomar vacina e continuar com medinho, sinal de que nem os vacinalovers confiam nela!”, disse um apoiador.

A afirmação do seguidor é contestada pela comunidade médica, já que sem uma ampla imunização há riscos para a sociedade, pois aumenta a possibilidade de disseminação do vírus e pode infectar parte da população que não pode tomar a vacina, a exemplo de transplantados, em tratamento de doenças autoimunes e de câncer.

Apesar da aprovação por diversas autoridades de saúde internacionais e do início da vacinação em vários países, inclusive os mais ricos, a politização do uso das vacinas tem elevado o número de pessoas no Brasil que declaram que não pretendem se imunizar contra a Covid-19, dentre elas o presidente Jair Bolsonaro.

(BN)

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