Vitória não “mata” o jogo e é castigado pelo Operário na bola aérea

O tom da análise poderia ser outro, não fosse a incapacidade do Vitória em “matar” uma partida que parecia ganha, além da imperícia na bola aérea. A equipe fez um bom segundo tempo, mas foi incapaz de decidir o resultado diante de um adversário que já parecia sem forçar e oferecia generosos espaços para o contra-ataque.

O castigo foi um gol do Operário aos 46 minutos do segundo tempo, selando o empate em 1 a 1, em partida disputada na noite da última sexta-feira.

O técnico Bruno Pivetti havia ficado na bronca na rodada passada porque, em sua opinião, sua equipe precisava entrar em campo mais ligada para não sofrer um gol bobo como aquele responsável pela derrota para o CSA.

A reclamação surtiu efeito, e o Vitória demonstrou segurança defensiva, ainda que tenha entrado em campo como uma equipe, em tese, mais ofensiva, com a entrada de Fernando Neto no lugar de Lucas Cândido.

Foi ele quem teve a melhor chance da etapa inicial. Uma de suas características é “pisar” na área, e assim ele meteu uma bola na trave

O Vitória até circulou bem a bola no ataque, de forma organizada, mas faltou aquele último passe para deixar o centroavante em condições de balançar as redes. Sem ele, Junior Viçosa foi presa fácil para a defesa do Operário.

A história foi outra na segunda etapa. Não se sabe o que Pivetti falou no intervalo, mas o Vitória voltou com “fome” e assustou o adversário com uma bola na trave de Junior Viçosa.O Vitória controlou bem o jogo na segunda etapa, ainda que o Operário tenha aumentado a pressão. Ronaldo precisou aparecer para o jogo, redimindo-se da falha contra o CSA.

O maior erro da equipe foi não ser incisiva o bastante para matar o jogo com o adversário pedindo clemência. Esgotado, o Operário mal conseguia fazer a recomposição para a defesa depois de desperdiçar um ataque.

Pivetti colocou Mateusinho justamente para explorar a possibilidade de ampliar o marcador, porém sua equipe não soube fazê-lo. E chegou ao fim do jogo mantendo o Operário “vivo”. Foi fatal.

Em bola alçada na área pelo lado esquerda da defesa, Jefinho foi mais esperto que a defesa e acertou uma bela cabeçada. *GE

Foto: Operário-PR

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