Taxa de desocupação vai a 19,8% em novembro, na Bahia, a maior desde maio no estado e a terceira mais elevada do país

O aumento do número de pessoas ocupadas na Bahia em novembro ainda não foi suficiente para fazer a taxa de desocupação recuar no estado. 

Com a busca por trabalho mostrando tendência de alta mais uma vez, a taxa de desocupação (percentual de pessoas procurando emprego em relação às que estavam na força de trabalho) ficou em 19,8%, variando para cima em relação a outubro (quando tinha sido de 19,5%).

Foi a taxa de desocupação mais alta para o estado desde maio. Ainda assim, a Bahia caiu uma posição no ranking nacional desse indicador, de segundo lugar em outubro para terceiro em novembro, abaixo de Maranhão (21,7%) e Amapá (20,9%). 

O número de pessoas desocupadas, ou seja, que procuraram trabalho e não encontraram, ficou em 1,276 milhão de pessoas, acima de outubro, quando havia 1,234 milhão de pessoas nessa situação (+3,4% ou mais 41 mil desocupados em um mês). Frente a maio, quando havia 851 mil pessoas desocupadas, a busca por trabalho na Bahia cresceu 49,8%, com mais 424 mil pessoas nessa situação em novembro.

O contínuo aumento no número de desocupados tem relação, mais uma vez, com a redução no número de pessoas que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia ou por não haver oportunidades onde viviam

Esse grupo se reduziu pelo quarto mês consecutivo e chegou a 1,603 milhão de pessoas em novembro, na Bahia. Frente a outubro, quando havia 1,743 milhão de pessoas nessa situação, houve uma queda de 8,0% (-140 mil pessoas). Frente a maio, a retração foi de 21,5% (menos 438 mil).

Ainda assim, o contingente se manteve como segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, onde 2,163 milhões de pessoas queriam trabalhar em novembro, mas nem chegaram a procurar por causas relacionadas à pandemia. 

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