Suspenso, Mancini se diz injustiçado: ‘nunca falei aquela frase’

No domingo (8), o técnico Vagner Mancini ainda não sabe se estará à beira do campo para comandar o Vitória em um dos jogos mais importantes do ano: a final do Campeonato Baiano, contra o Bahia, que começará às 16h, no Barradão. Agora, ele aguarda o julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marcado para sexta-feira (6), para saber se será liberado para acompanhar a partida direto do gramado. O Vitória precisa vencer, por qualquer placar, para ser campeão. No último julgamento feito pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA), Mancini foi suspenso por cinco jogos por ter, no entendimento do TJD-BA, solicitado ao zagueiro Bruno Bispo que recebesse o segundo cartão amarelo, que resultou na expulsão do jogador e no término precoce do Ba-Vi disputado no dia 18 de fevereiro, válido pela fase classificatória do estadual. Prestes a ser julgado novamente, ele reclamou de ter ficado de fora na reta final e voltou a falar sobre o assunto, espontaneamente, na entrevista coletiva que concedeu nesta quarta-feira (4).  “Foi uma punição injusta. Fizeram leitura labial e erraram a frase. Em momento algum eu falei aquela frase”, afirmou Mancini, sem citar qual frase teria dito durante o clássico. Durante a polêmica, foram divulgadas quatro leituras labiais. Três afirmam que o técnico do Leão fez o pedido ao atleta e uma diz ser inconclusiva.  Mancini também comentou o fato de ter assistido ao primeiro jogo da final a partir de um camarote da Fonte Nova. “Fico muito triste com tudo isso, porque fui alijado da competição de forma injusta. Muitas pessoas contribuíram para isso de forma maldosa e eu aceitei a punição. Foi tudo direcionado em cima do Mancini. A parte da violência foi julgada e viraram o canhão em cima do Mancini. Agora eu fico de longe, sem poder opinar, participar”, reclama.

Outros julgamentos
Além do treinador, outros atletas vivem a expectativa do julgamento. O zagueiro Kanu, o atacante Denilson e os meias Yago e Rhayner, todos suspensos por brigarem no clássico, esperam para saber se poderão atuar na final. (Correio)

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