Sem intermediários para álcool, preço da gasolina pode baixar, avalia sindicato

A articulação feita entre o Palácio do Planalto e o Congresso para permitir que usinas e postos de combustível comercializem etanol entre si pode refletir numa diminuição do preço do álcool e da gasolina nos postos de abastecimento. Essa é a avaliação do presidente do Sindcombustíveis Bahia, Walter Tannus.

“Eu acho que na gasolina, sim, porque concorre com o etanol. Acho que na gasolina acaba interferindo. No diesel não deve haver nenhuma interferência”, opina, em entrevista ao Bahia Notícias.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (7) que conversará  sobre o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). O intuito é mobilizar esforços no Congresso para que o projeto, proposto pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), ganhe destaque. Na visão do governo, o preço do combustível pode diminuir em cerca de R$ 0,20.

“É um assunto que impacta bastante na revenda, porque ele traz uma mudança na cadeia de comercialização do produto. É uma mudança grande e que, em princípio, deve beneficiar o consumidor final. Mas nós temos que ter cuidados para que sonegadores não se aproveitem dessa brecha e passem a burlar o fisco”, acrescenta Tannus. *BN

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