Salvador: Guard rail cortado causou acidente com morte na Paralela

Foto: Tailane Muniz/Arquivo CORREIO

“Quem matou a mulher foi a defensa metálica. Quem cortou a defensa que vai ser responsabilizado”. Esta é uma das conclusões a que chegou o delegado Antonio Carlos Santos, titular da 12ª Delegacia (Itapuã), sobre o acidente que matou a assistente social Ana Carolina Andrade, 32 anos, na Avenida Paralela, há cerca de um mês.  A mulher voltava para casa após levar o filho Caio, de 3 meses, para uma consulta pediátrica. Ela estava acompanhada do marido, o técnico em eletrônica Leandro Nery, 36, mas ele e o bebê sobreviveram. Ana Carolina bateu em um guard rail após se assustar com um veículo que passava ao lado. Depois, outro carro bateu no fundo do seu. “Ela perdeu o controle da direção e bateu em uma defensa. Aí veio um outro carro e bateu no fundo. Foi como se fosse um martelo. É como se ela tivesse enfiado um pouco o carro; daí veio o outro e enfiou mais”, explicou o delegado. Segundo Santos, nenhum dos dois veículos tem responsabilidade sobre a morte de Ana Carolina. “O carro que bateu no fundo também foi uma vítima da situação”, apontou.

Homicídio culposo
O inquérito ainda não foi concluído. Faltam ser ouvidos a CCR Metrô, responsável pela obra que estava sendo feita nas proximidades, a Embasa e a Prefeitura. Também não foram encaminhados os laudos da perícia. O marido de Ana Carolina, Leandro, já foi ouvido e disse que não se lembra do que aconteceu no acidente, pois foi tudo muito rápido. O responsável pelo corte do guard rail será indiciado pelo homicídio culposo (sem intenção de matar) da assistente social e por lesões corporais graves ao seu esposo. O bebê não ficou ferido, pois estava na cadeirinha. Não há previsão para conclusão das investigações. (Ibahia)

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